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The Voice está de volta: Conheça os primeiros concorrentes

Aurea, Anselmo Ralph, Marisa Liz e Mickael Carreira voltam às cadeiras de jurados, para encontrar a voz de Portugal.

Haverá novidades. A partir de agora, cada mentor poderá bloquear um dos seus adversários e impedi-lo de lutar por um cantor. Porém, cada mentor tem de pensar bem antes de bloquear outro, porque só pode utilizar este trunfo uma vez durante as Provas Cegas.

A estreia do The Voice Portugal vai contar com grandes vozes e incríveis histórias de vida. A emoção sobe ao palco e concorrentes, mentores e apresentadores não conseguem conter as lágrimas. Prepara-se, na nova temporada as emoções vão estar ao rubro!

Marvi, 17 anos, Timor, SIM | Mentor: Marisa Liz
A Marvi (Maria Vitória da Costa Borges) tem 17 anos, vive em Dili, Timor Leste, com os pais e os irmãos. Está no 12o ano. Os primeiros passos no mundo da música aconteceram em 2006, numa época de crise em Timor em que os timorenses tinham que sair de casa e refugiar-se em vários sítios. Ela e a família refugiaram-se na igreja e a música era uma das atividades. Participou em vários concursos de música e venceu alguns. Participou num programa de talentos na Indonésia, não venceu, mas ficou bem classificada. Quando chegou a Timor foi recebida por um mar de gente (12 mil pessoas). Transformou-se numa estrela nacional. Depois integrou um projeto de crianças vulneráveis e conheceu a diretora do projeto que é hoje a sua gestora. Aprendeu muita coisa com ela, inclusive, cantar em inglês e em português.

Cantou em português no aniversário do Presidente da República e conseguiu comovê-lo.

Costuma cantar em festas e eventos, muitos deles relacionados com o país. Já atuou para muita gente. O pouco dinheiro que recebe é para ajudar a família e para os estudos. “No mês passado, fui convidada para cantar (sem receber) numa cadeia para mais de 600 prisioneiros. Fiquei muito feliz de ver a alegria no rosto deles”.

Pedro e Marco, 18 e 52 anos, Lisboa -NÃO
Pedro começou a cantar por volta dos 11 anos no bar que o pai geria. Chegou a estudar na Academia de Música de Almada mas, entretanto, desligou-se da música. Estudou turismo e fez alguns estágios nessa área. Na altura vivia com a mãe e achava que aquela vida “certinha” não era para ele. Entretanto, há 2 anos, sentiu um “clique” e regressou à música. Experimentou cantar com o pai na rua e acabou por adorar a experiência. Agora não se imagina a ter outro trabalho que não envolva cantar. Gostam de atuar na rua e não têm grandes ambições. Tocam maioritariamente música brasileira, jazz, soul. Atualmente o Pedro vive com a mãe na Costa da Caparica. O Marco é brasileiro, natural de Curitiba. É professor de música e de artes marciais (jiu-jitsu e capoeira) e toca guitarra na rua com o filho.

Chegou a gerir um restaurante e um bar, mas desistiu porque não tinha tempo para a música. Deixou os negócios e dedicou-se à música. Neste momento está a escrever um livro sobre a reação das diferentes culturas aos músicos de rua. Diz que a pessoa que mais o apoia é o filho Pedro. “Trabalha comigo cantando na rua e nos apoiamos muito”.

Salvador Simão, 17 anos, Lisboa, SIM | Mentor: Mickael Carreira
Salvador participou na última edição do The Voice Portugal em 2017. Os 4 mentores viraram a cadeira na sua Prova Cega. Ficou na equipa da Aurea. Nas batalhas perdeu para a Cláudia Pascoal. Ficou feliz por ter chegado onde chegou. A passagem pelo The Voice Portugal fê-lo acreditar mais nele, acha que cresceu e que agora está mais à vontade. O ano passado estava muito focado e este ano quer estar mais à vontade. Vai levar isto de uma forma mais “soft”. Quer ser cantor lírico. Está a estudar canto lírico no conservatório no 12o ano.

Vive com os pais e com o irmão de 13 anos. O pai é comercial na área da informática e a mãe é educadora de infância. Dos 10 aos 14 anos frequentou a Escola de Dança do Conservatório Nacional, onde estudou ballet. Há dois anos a sua paixão pela música venceu e o Simão mudou para a Escola de Música do Conservatório Nacional. Desde pequeno que sempre gostou muito de cantar e o seu maior sonho é ter uma carreira como cantor.

Diana Castro, 30 anos, Estoril, SIM | Mentor: Marisa Liz
Mãe de um casal de gémeos de 7 meses e muito apaixonada pelo marido, que é músico e é quem mais a incentiva. Ensaiam juntos em casa. Vivem ambos da música. Sempre cantou em casa e sempre foi muito tímida. Foi apenas aos 17 anos, num campo de férias de performing arts em Nova Iorque que tudo começou, pois conseguiu cantar para mais gente, pela primeira vez.

Depois dessa experiência, foi para a Escola de Música de Cascais e depois para o Hot Clube. Por uma questão segurança, para garantir sempre uma segunda hipótese caso a música falhasse, licenciou-se em Arquitetura, com muito esforço, pois o que queria realmente era cantar. Fez também o mestrado em decoração de interiores. Mas até agora tem trabalhado em música, dá aulas de expressão musical a crianças dos 2 aos 5 anos. Sente que no The Voice Portugal não está num terreno onde se sinta confortável, a exposição num programa de televisão é um ponto fraco para ela. Mas acha que tem de se atirar para fora de pé. Tem um disco de originais que quer lançar e quanto mais pessoas a quiserem ouvir, melhor e quer ter visibilidade para isso.

Inês Marcelino, 16 anos, Corroios, SIM | Mentor: Mickael Carreira
O seu pai é músico profissional, toca piano e produz músicas para ele e para outras pessoas. Foi através do pai que começou a cantar. A Inês vive com os pais e os irmãos mais novos. Foram os pais que a inscreveram. Neste momento, está no secundário em humanidades. Quando terminar, quer ir para a Escola Superior de Dança ou de Teatro. Nunca participou noutro programa de televisão. Acha que se isto correr bem lhe iria abrir muitas portas no mundo musical e, assim, viver da música.

Costuma cantar numa igreja evangélica onde faz a voz principal. Têm culto todas as semanas onde fazem a adoração. Está nesta banda há 6 ou 7 anos. Acha que se não fosse por Deus, se não fosse Ele, não tinha a voz que tem e não tinha chegado onde chegou. Ora todos os dias. Também faz danças de salão. Começou a competir há 5 anos e em 2013 ficou em primeiro lugar no campeonato nacional de danças de salão.

Filipa Faria, 28 anos, Braga, SIM | Mentor: Anselmo Ralph
A Filipa é talhante e licenciada em Design de Interiores e Mestrado em Design de Produto. Posteriormente tirou formações em Marketing. O trabalho no talho ocupa todos os dias da semana (só tem folga no domingo à tarde) e por isso teve de deixar a banda de casamentos onde cantava. Recentemente, decidiu investir em aulas de canto e integra o coro da escola.

Vive com o seu marido Patrick (diretor de Recursos Humanos de uma imobiliária). Querem ter filhos mas Filipa só está disposta a dar esse passo depois de sair do talho. Diz que enquanto lá estiver não tem vida para ser mãe. A Filipa está numa fase profissional que não sabe bem o que fazer e quer abandonar o emprego que tem. Não tem nada a perder.

Bruno Almeida, 19 anos, Braga, SIM | Mentor: Marisa Liz
É ator e cantor, mas neste momento está a trabalhar numa loja de roupa em part-time para vir estudar para Lisboa em janeiro. Vai tirar um curso de apresentador de televisão. Apesar de querer ser cantor, o mundo artístico fascina-o. Já fez teatro musical no Porto e tirou o secundário numa escola profissional de artes. O Bruno vive com os pais em Braga. A mãe é decoradora de interiores e controladora de moda de uma fábrica em Barcelos, o pai é comercial de máquinas laser. Tem uma irmã mais nova. Lembra-se de, em mais pequeno, fazer espetáculos para a avó, chamava-lhe Bruno Show. Montavam um palco e a sua avó assistia ao neto a imitar artistas no YouTube. A avó morreu quando ele tinha 11 anos.

Atualmente vive com a esposa e o filho mais novo que tem 5 anos. Tem um filho de um primeiro casamento, com 22 anos e que vive fora do país, na Holanda. Há 9 anos que está com a sua mulher Cidália, ela é a sua fã no 1. É gestora de empresas, mas esteve no conservatório. Ela rendeu-se quando o ouviu cantar. O avô também era marceneiro, fazia instrumento e em casa todos ouviam música. O Pedro, regressou da Venezuela aos 15 anos e ingressou no Coro de Santo António dos Cavaleiros. Aos 17 anos foi convidado a estudar canto com um professor no Teatro São Carlos. A primeira vez que cantou em público, a sua estreia, foi no casamento de uma prima mais velha.

Aos 22 anos, na tropa, fez especialização nos Comandos (tinha 22 anos) e uma das coisas que mais se orgulha é de ter obtido a boina vermelha. Após ter saído dos Comandos, em 1991, teve de procurar trabalho e inscreveu-se na PSP. Fez o curso e depois esteve 2 anos numa esquadra e 6 anos na divisão de trânsito em Lisboa. Depois entrou para a Fanfarra da PSP. Ensaiavam de manhã e faziam o serviço normal de patrulha à tarde. Ao fim de 2 anos, a fanfarra foi dissolvida e o maestro da banda sinfónica da PSP foi buscá-lo e a mais alguns elementos para integrarem a Banda Sinfónica da PSP. Atualmente é solista nesta banda.

Joana Lisboa, 34 anos, Lisboa, SIM | Mentor: Anselmo Ralph
Licenciou-se em Biologia Marinha e esteve a viver no Faial, Açores, onde trabalhou numa empresa de Whale Watching (observação de baleias). Já cantava desde miúda, mas apenas para os seus botões. Foi nos Açores que descobriu realmente a música e a sua paixão pelo canto. Tinha já 21 ou 22 anos. Diz que encontrou as pessoas certas, e formou uma banda com um amigo. Largou tudo e a música passou a ser a sua prioridade. Regressou a Lisboa e começou a sua formação numa escola de jazz. Mais tarde, lançou um EP (“Rascunho”) e foi, nessa altura, que tentou dar a conhecer o seu trabalho através de uma editora, mas a coisa acabou por ficar por ali.

Atualmente, está a frequentar a licenciatura em Música na Comunidade. Cantar tem sido esporádico. Neste momento não tem banda. Estava cansada de procurar pessoas para fazer uma banda e acabou por comprar uma loop station (pedaleira de voz). Tem um projeto a solo com a loop station. Costuma cantar em bares e pequenos festivais. Toca percussão, nomeadamente um instrumento do médio oriente, o Darbuka. É também professora de canto e voz. Dá aulas particulares. Gostava de vir a ter uma escola. Acha que o The Voice Portugal é uma experiência que a vai fazer crescer.

André Oliveira, 29 anos, Lisboa – NÃO
Vive com o marido Duarte. Conheceram-se numa festa e casaram em janeiro de 2018. O marido tem casas e vive de rendimentos e investimentos. O André também trabalha neste ramo a gerir o aluguer de casas (airbnb). O André tem uma relação ótima com os pais (ambos reformados). Apoiam-no em tudo e sabem de tudo da vida dele. Apesar de tudo, a mãe é a maior confidente! Tem também um irmão mais velho (35 anos). Sempre cantou em família e a música sempre foi uma paixão, mas nunca investiu nisso. Cantou em bares e karaokes, mas a música só se tornou um “assunto sério” quando começou a cantar em teatros musicais e revistas. Participou nos musicais: “Rapazes Nus a Cantar” e “Broadway”.

É amigo da Sónia Santos (ex-concorrente). Foi ela que o incentivou a concorrer. Diz que os nervos podem ser o maior obstáculo, mas que “este é o momento certo” para concorrer ao The Voice Portugal. Adora Simone de Oliveira e é fã de Marisa Liz.

Isaías Manhiça, 26 anos, Cascais, SIM | Mentor: Marisa Liz
O Isaías é músico freelancer, a sua banda atua no Tokyo às quintas feiras (é o vocalista da banda e faz guitarra ritmo). Vive em Algés com a namorada, Joana, que trabalha num bar perto de casa. Aos 20 anos integrou um projeto de autonomização da Santa Casa. Aqui, ele e mais 2 ou 3 amigos, onde ganhavam uma bolsa e depois tinham de atingir objetivos.

Foi o Dr. Mário Martins o impulsionador deste projeto (que o surpreendeu na prova cega, assistindo à sua prova cega, sem que o Isaías soubesse). Ele, juntamente com a sua irmã, são as pessoas mais importantes da sua vida. Foi a sua figura paterna presente desde sempre, arranjou-lhe objetivos e guiou-o. Para o Isaías, é um orgulho ele ter sido dos únicos 4 rapazes do lar onde cresceu a entrar na faculdade. Já fez rugby, mas de momento só gosta de jogar computador.

Rita Coelho, 18 anos, Nazaré, SIM | Mentor: Aurea
A Rita vive na Nazaré com a mãe e a irmã. A mãe trabalha num café e a irmã trabalha num bar, à noite. A Rita estuda turismo num curso profissional. Daqui a 10 anos quer estar relacionada com a música. De momento tem uma banda, os Mindstream. Cantam em bares, mas é uma coisa recente. O irmão tem uma banda de covers conhecida na região: A Partir Tudo, onde é vocalista e saxofonista. Gostava de viver mais perto de Lisboa, acha que isso é um obstáculo entre ela e o sonho da música.