Atualidade

Nuno Baltazar defende Catarina Furtado de qualquer crítica destrutiva

As redes sociais potenciam a polémica e quem está em foco é sempre, ou quase, visado e as apresentadoras portuguesas da Eurovisão têm sentido isso na pele. Após a primeira semifinal, muitos elogiaram Daniela Ruah, Sílvia Alberto, Catarina Furtado e Filomena Cautela, mas houve quem não controlasse o maldizer.

Mas Nuno Baltazar não tem “sangue de barata” nem é “politicamente correto” e até reconhece que “às vezes os cães ladram e a caravana passa, mas outras vezes não dá”, por isso veio a público atirar contra “abutres do Facebook, Haters sem vida própria que não têm outra ocupação na vida além de estarem por trás de um teclado a destilar má energia”.

“Tenho mesmo pena que sobre a 1.ª Semifinal da Eurovisão em Lisboa exista muito mais espaço à crítica destrutiva, porque a positiva tem sempre lugar, do que para enumerar e enaltecer tudo que está a ser muito bem feito. Só erra quem trabalha, só erra quem se chega à frente, lidera, organiza e luta. Só erra quem é ser humano, quem sente emoções, nervos e responsabilidade. E porque não falo por meias palavras ou indiretas refiro-me com mais fervor aos comentários maldosos sobre as apresentadoras desta edição. 4 mulheres admiráveis, cada uma no seu registo e com o seu percurso. Mas que a todos deveriam orgulhar”, sublinhou o estilista.

Assumindo-se “muito suspeito”, mas também “pessoa”, tomando assim as suas dores e as daqueles que ama, o criador reforçou ainda o “imenso carinho pela Catarina Furtado”. “Minha amiga que tem um lugar enorme no meu coração e felizmente no coração de muitos portugueses. A beleza da Catarina vem do coração, e por isso tão difícil de alcançar a tantos destes abutres que por aí andam. E nesse coração há uma mulher extraordinária, amiga, companheira, com inúmeras qualidades e defeitos como qualquer pessoa. Para mim como amigo e para todos aqueles que entendam o que isso significa, só deixa espaço para manifestar carinho e imensa amizade. Felizmente as provas da competência profissional e grandeza humana estão há muito dadas e reconhecidas por ‘quase’ todos”, partilhou, reforçando sentimentos de anos.

Como lembrou, “a linguagem do coração não tem sotaque”: “É uma língua difícil de aprender e a Catarina fala-a como mais ninguém, quer nas pequenas palestras que faz nas escolas que visita, quer nas nações unidas onde nunca foi questionado o seu sotaque quando defende as mulheres do mundo inteiro e os direitos, quer para enormes plateias mundiais como o palco da Eurovisão. Hoje, meu amor, as pessoas que te amam, que são muitas, vão estar ao teu lado. Contigo, no teu coração! A dar energia boa para que seja uma noite inspirada”.

Uma declaração de amor incondicional horas antes de o quarteto voltar a subir ao palco e, mais uma vez, Catarina a ser vestida por um Nuno Baltazar sem meias-palavras, mas fiel a quem escolhe ter na sua vida.