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Príncipe Harry dá continuidade a polémicas através de livro de memórias

“Na Sombra”, livro de memórias de Harry, o duque de Sussex, chega às livrarias portuguesas na próxima terça-feira, 10 de janeiro, mas já pode ser encomendado por 20,66€.

O príncipe Harry promete que as suas polémicas memórias são de uma “honestidade crua e inabalável”.

Apesar de fontes editoriais terem afirmado que o livro foi guardado com todo o cuidado, incluindo as entregas nas livrarias foram programadas para serem feitas à última hora para evitar que cópias não autorizadas vazem, comparando a complexa operação de segurança ao lançamento de Harry Potter e as Relíquias da Morte em 2007, o The Guardian, já publicou alguns episódios mais explosivos esta manhã.

Segundo o jornal diário britânico, Harry afirma, num dos episódios, que ele e William imploraram a Carlos que não se casasse com Camilla, temendo que ela fosse uma “madrasta perversa“. Apesar de ele e o irmão não pensarem atrapalhar o relacionamento do pai, pediram-lhe que não se casasse pela segunda vez. O agora rei, tentou conquistar as crianças antes de pedir ao público que aceitasse Camilla, afirma o livro. Harry disse que conhecê-la pela primeira vez foi como uma “injeção” – “feche os olhos e você nem sentirá“. “Lembro-me de me perguntar … se ela seria cruel comigo; se ela fosse como todas as madrastas malvadas das histórias“.

Um incidente relatado nas memórias do príncipe, aconteceu em Nottingham Cottage, uma casa no terreno do Kensington Palace onde Harry vivia. William terá dito ao irmão que queria falar com ele sobre a “catástrofe” desencadeada pelo seu relacionamento com Meghan. O príncipe terá chegado irritado a Nottingham Cottage, com Harry a acusá-lo de repetir os argumentos da imprensa e de se comportar como um herdeiro e não como irmão mais velho, sendo incapaz de compreender que Harry não queria permanecer “na sombra“.

O The Guardian relata que terão sido trocados insultos, com William a dizer que estava apenas a tentar ajudar, o que Harry terá desvalorizado, tendo deixado o irmão ainda mais zangado. William ter-se-á aproximado de Harry enquanto gritava, o que o terá assustado, deslocando-se para a cozinha. O filho mais novo de Carlos e Diana terá dado um copo de água ao irmão, dizendo-lhe que não podia conversar com ele quando ele estava “assim“. “Ele pousou o copo, chamou-me outro nome, depois atirou-se a mim. Tudo aconteceu depressa. Muito depressa. Agarrou-me pelo colarinho, arrancou o meu colar e atirou-me ao chão. Caí em cima da tigela do cão, que se partiu em pedaços debaixo das minhas costas, cortando-me. Fiquei ali estendido por um momento, confuso, depois levantei-me e disse-lhe para sair“.

Harry, de 38 anos, que mora atualmente com Meghan Markle e os seus dois filhos em Montecito, Califórnia, afirma que ligou para o seu terapeuta depois desse conflito. O príncipe tem uma longa história de análises e terapias alternativas. Começou a consultar um terapeuta após o “caos total” aos 20 anos, muito antes de conhecer Meghan.

Num outro excerto do livro de memórias a que a Page Six teve acesso, Harry culpa ao irmão e a cunhada pela sua aparição em 2005 vestido com um uniforme nazi, numa festa temática. “Telefonei para William e Kate, perguntei o que eles achavam“, e que ambos acharam engraçado. O príncipe, que na altura tinha 20 anos, descreveu na série da Netflix o incidente que fez manchetes, como “um dos maiores erros” da sua vida.

Muitos outros capítulos polémicos da saga alimentada por Meghan Markle e Harry estão guardados “Na Sombra”, onde não faltarão acusações à Casa Real Britânica e aos seus membros.