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“Microassassinos” estreia no História

Até há pouco tempo, doenças parasitárias como o ébola, a malária ou o dengue estavam circunscritas à zona intertropical do planeta, devido ao clima húmido e quente, condição propícia para o surgimento destas doenças. Contudo, de há alguns anos para cá, as coordenadas da saúde mundial têm vindo a alterar-se. Nunca o mundo foi tão pequeno nem esteve tão ligado como atualmente. Graças fatores como o aumento de população, a melhoria dos meios de transporte ou as alterações climáticas, o risco de contágio já não afeta uma zona geográfica nem uma classe social específica. Os microassassinos não abrem exceções. A sua proliferação é um problema que afeta todos – não apenas o chamado ‘terceiro mundo’ –, e combatê-lo será um dos grandes desafios dos governos e organismos de saúde mundiais.

No dia 1 de fevereiro, às 22h50, o História estreia, em exclusivo, Microassassinos, a nova e ambiciosa série de produção própria, na qual a reconhecida investigadora espanhola Pilar Mateo mostra a incidência e os potenciais perigos que a proliferação das doenças tropicais e a sua falta de controlo podem ter na sociedade, nos próximos anos.

Composta por seis episódios, esta série documental segue Pilar Mateo no seu percurso por África e pela América do Sul, locais onde estas doenças infeciosas foram especialmente cruéis. A investigação conduz esta especialista ao epicentro de epidemias de ébola, doença de chagas ou malária, em países como a Libéria, o Gana, a Colômbia e a Bolívia. Lugares onde nenhum outro meio chegou até ao momento e onde o medo de contágio conduz a que todos evitem o contacto físico e isolem imediatamente todas as pessoas que tenham mais de 38º de febre.

Em cada episódio, “Microassasinos” aproxima-se destes problemas sanitários do ponto de vista multidisciplinar. Cada ameaça tem a sua própria história, lenda, efeitos e resposta científica. Deste modo, a produção mostra casos reais de doenças, dá a conhecer ações concretas levadas a cabo por profissionais e voluntários no terreno para controlar os surtos, apresenta números e dados sobre a repercussão destas epidemias e entrevista os principais investigadores nos laboratórios mais avançados da Suíça ou EUA, para compreender as causas, origem e o modo de propagação destas doenças.