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Morreu a jovem internada com sarampo em Lisboa

A adolescente de 17 anos, que se encontrava internada na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital Dona Estefânia (CHLC) desde o fim de semana, morreu durante a madrugada de hoje.

A morte da jovem deveu-se a uma pneumonia bilateral, complicação respiratória do sarampo, segundo o comunicado enviado às redações.

O caso tem gerado polémica no país por haver quem não vacine os filhos contra a doença que vitimou a adolescente. Foi o Diretor Geral de Saúde (DGS), Francisco George, quem lançou o debate sobre a “obrigação moral de os pais vacinarem os filhos” e defendeu até que aqueles que não o fazem deveriam ser penalizados.

Portugal enfrenta uma “epidemia de sarampo, com mais casos do que os que eram esperados”, afirmou o diretor. “Mas não vamos temer uma epidemia de grande escala. A maioria da população está protegida com a vacina”, chegou a garantir aos jornalistas.

Desde janeiro foram notificados 23 casos de sarampo no país, o que ultrapassa os da última década, segundo dados de vários relatórios da DGS. Existem atualmente 11 casos de contágio confirmados pelo Instituto Ricardo Jorge, e outros 12 estão ainda em fase de investigação.

A doença é altamente contagiosa, sendo a sua transmissão direta, por tosse, espirros, fala ou respiração.