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Cidade do Futebol inaugurada com a presença de Marcelo

No dia em que a Federação Portuguesa de Futebol comemorou o seu 102º aniversário (31 de Março), foi inaugurado o espaço que será “um marco” na história da organização.

A abertura oficial da Cidade do Futebol, em Oeiras contou com a presença de várias personalidades não só do mundo do futebol mas da política e do desporto, em geral.

Entre os presentes, o destaque foi para a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que durante o discurso inaugural apelou para que a obra “seja um reecontro nacional”, relembrando as dificuldades pelas quais o projeto passou até tomar forma, parabenizando Fernando Gomes, Presidente da FPF, “pelo sonho e promessa cumpridos”.

Um “sonho”, que custou 15 milhões de euros, recebeu 1 milhão da FIFA, seis milhões da UEFA e ainda 2,25 milhões através das receitas conseguidas com os jogos particulares da selecção portuguesa. A Federação vai ainda usar as receitas da venda da sua atual sede (que custou 11 milhões de euros), na Rua Alexandre Herculano, no centro de Lisboa.

No calendário está para já prevista a mudança dos orgãos da Federação para a Cidade do Futebol, a qual deverá acontecer “até final de Abril”.

Para além dos escritórios e auditório, a Cidade do Futebol contempla três campos relvados e 11 balneários, podendo ser utilizada por todas as 22 selecções portuguesas de futebol, futsal e futebol de praia.

Está ainda prevista a construção de dois campos de futebol de praia, a ser usados pela respectiva seleção, e uma bancada, o que permitirá a sua utilização para provas desta modalidade.

Mas a visão de Fernando Gomes não fica por aqui. O presidente da FPF pretende “desafiar a câmara de Oeiras para continuarmos esta cidade com o pavilhão para as seleções de futsal, a segunda modalidade mais praticada em Portugal”. Uma ideia bem recebida por Paulo Vistas, autarca da Câmara de Oeiras.

No final da cerimónia, uma multidão de populares aguardava para ver e cumprimentar as ilustres figuras que por ali passaram. Notando-se porém a ausência do Primeiro-Ministro, António Costa, representado por Tiago Brandão Rodrigues (ministro da Educação).


Fotos: Sílvia Santos