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Pedro Dias fica na prisão por haver “alarme social e perigo de fuga”

Foi vaiado à chegada ao Tribunal da Guarda pela população, que o chamou de ‘Assassino’, e apesar de se ter dito inocente em entrevista à RTP, antes de se entregar à Polícia Judiciária, a 8 de novembro em Arouca, hoje remeteu-se ao silêncio.

Pedro Dias começou a ser ouvido no primeiro interrogatório judicial às 14h00, mas disse ao juiz que não iria prestar declarações.

Durante cerca de seis horas, os dois advogados do homem, que foi o mais procurado de Portugal, estiveram a analisar o processo.

O juiz de instrução determinou a medida de coação mais gravosa: prisão preventiva. O arguido, conhecido pela alcunha ‘Piloto’, é suspeito do homicídio de um militar da GNR e de um civil, de ter tentado matar outras três pessoas, além do sequestro de um casal (que também ficou ferido) e de crimes de roubo e furto.

A decisão, lida ao início desta noite aos jornalistas, prende-se também com o facto de haver “perigo de fuga” e do “alarme social” que todo este caso, iniciado a 11 de outubro em Aguiar da Beira, provocou na sociedade portuguesa.

Pedro Dias vai assim aguardar julgamento na cadeia.