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Gianni Infantino é o novo presidente da FIFA

A FIFA tem um novo líder: Gianni Infantino. O ítalo-suíço foi eleito, na sexta-feira, presidente para o organismo que rege o futebol mundial com 115 votos. Infantino irá liderar a FIFA para os próximos quatro anos e mudar a imagem da organização que esteve nas mãos de Joseph Blatter nos últimos 17 anos.

“Não consigo expressar os meus sentimentos neste momento. Foi uma jornada excecional, uma jornada em que encontrei pessoas sensacionais. Todos nos vão aplaudir pelo que faremos pela FIFA e pelo futuro. Quero trabalhar com todos vocês (federações) e restaurar a FIFA”, declarou o novo presidente.

O antigo secretário-geral da UEFA, organismo que rege o futebol europeu, venceu a eleição na segunda volta e bateu o xeque Salman bin Ebrahim al-Khalifa, com 88 votos e o príncipe jordano Ali bin al Hussein, com apenas quatro. Já Jerôme Champagne não recebeu qualquer voto.

Recorde-se que o suíço Joseph Blatter, antigo presidente demissionário da organização mundial do futebol, foi afastado e suspenso no ano passado pelo Comité de Ética, por um período de seis anos.

O perfil do novo presidente da FIFA
O rosto de Giovanni Vincenzo Infantino nasceu em 23 de março de 1970, em Briga-Glis, curiosamente a cerca de 10 km de Viège, cidade natal de seu antecessor Blatter.

Infantino é adepto do Inter de Milão e fala fluentemente inglês, francês, alemão, italiano e espanhol. O primeiro cargo que teve no mundo do futebol foi como secretário-geral do Centro Internacional de Estudos do Desporto (CIES) da Universidade de Neuchâtel, antes de se tornar assessor de diversas entidades, entre elas das ligas de futebol de Espanha, Itália e Suíça.

O rosto de Giovanni Vincenzo Infantino é familiar para muitos torcedores por seu papel de regente dos sorteios da Liga dos Campeões e das grandes competições da Uefa. O dirigente nasceu em 23 de março de 1970, em Briga-Glis, curiosamente a cerca de 10 km de Viège, cidade natal de seu antecessor Blatter.

Infantino é torcedor da Inter de Milão e fala fluentemente Inglês, francês, alemão, italiano e espanhol – o que fez questão de mostrar nesta sexta-feira em seu discurso antes do pleito. Seus primeiros trabalhos no esporte foram como secretário-geral do Centro Internacional de Estudos do Esporte (CIES) da Universidade de Neuchâtel, antes de se tornar assessor de diversas entidades, entre elas das ligas de futebol de Espanha, Itália e Suíça.

O ítalo-suíço entrou na UEFA em 2000, como encarregado de assuntos jurídicos e comerciais. Em janeiro de 2004, foi nomeado diretor do departamento jurídico. Durante essa etapa, segundo seu currículo oficial, Infantino “estabeleceu estreitos contatos com a União Europeia, o Conselho da Europa e as autoridades governamentais”.

Foi nomeado secretário-geral adjunto da UEFA e, pouco depois, secretário-geral, em 2009. Desde então, Infantino exerce papel muito importante no futebol europeu e deu impulso a projetos como o do “Fair Play financeiro” dos clubes (a obrigação de não gastar mais do que se arrecada), um dos grandes objetivos da UEFA nos últimos anos.