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Campanha de recolha de alimentos do Banco Alimentar realiza-se no fim de semana

O Banco Alimentar vai realizar no próximo fim de semana, dia 30 e 31, a campanha de recolha de alimentos. Mais de 42 mil voluntários vão estar em 2 mil lojas de todo o país e ilhas, nomeadamente nas zonas de Lisboa, Porto, Évora, Coimbra, Aveiro, Abrantes, Setúbal, S. Miguel, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu, Viana do Castelo, Terceira, Beja, Madeira e Castelo Branco.

“As carências alimentares são um problema social que existe 24 horas por dia e sete dias por semana, e que continuam a afetar muitas pessoas. Por esta razão, o envolvimento e contributo de cada cidadão é muitíssimo valioso para que possamos continuar a endereçar diariamente respostas ao problema em Portugal, apoiando e ajudando quem ainda necessita de ajuda para se alimentar. Com a solidariedade e compromisso de todos conseguiremos, seguramente, fazer a diferença na vida de muitas destas pessoas”, afirmou Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, em comunicado.

A campanha de recolha de alimentos deste fim de semana tem uma novidade. Os sacos do Banco Alimentar Contra a Fome passam a ser de papel, desta forma a instituição pretende “contribuir para reduzir os efeitos que prejudicam o meio ambiente e para a conservação da natureza e da biodiversidade”.

Quem não quiser ou não puder doar alimentos nos locais de recolha, pode optar pela campanha “Ajuda Vale” ou pelo Portal de Doação Online, até 7 de junho.

Número de portugueses com ajuda alimentar continua a subir
No final do ano passado, eram 425 mil as pessoas que recebiam alimentos através do Banco Alimentar, mais 100 mil do que há três anos. Atualmente, pelo menos 4 por cento da população portuguesa tem que recorrer a um dos 21 bancos alimentares espalhados pelo país para não passar fome.

Há dez anos, eram menos de metade as pessoas com carências alimentares que recebiam apoio, ou seja, 200 mil. O aumento das pessoas que procuram a ajuda da instituição começou a aumentar em 2008, altura em que começou a crise económica.