Nojo tem pelo menos, dois conceitos: uso do período de luto concedido por lei ou o que alguns seres aparentemente humanos provocam. O luto faz-se desde sempre mas nem sempre teve notoriedade. Até na morte há diferenças. Por exemplo, ser familiar, ainda que distante, de figuras públicas dá direito a “festejos” pos-mortem, com entrevistas e fotos. O que era algo de inusitado até agora passou a ser moda.
A sagacidade para aparecer não tem limites e virou moda usar a morte de alguém que até pouco se conviveu em vida. Mas as objectivas estão lá na hora certa…Isto só é ultrapassado pelos anúncios de convites à prostituição a quem, notoriamente, não o é. A vaidade é tanta por serem desejadas que ficam felizes, publicitam e anunciam-no aos quatro ventos.
O que sempre se fez, e até colhia participantes, agora é denunciado. E descobrimos que afinal esta sociedade é constituída só por pessoas honestas e falar do assunto, passa a ser lucrativo.
Desde logo, fala-se, mais uns pozinhos de visibilidade, cria-se a crença de seriedade e até evita futuros rumores de que o fazem. Digam lá que é gente burra…
O único problema, mas que as suas cegueiras não atingem, é a mensagem de que afinal existem mesmo estas personagens e este tipo de abordagens. Com que moral se apresentam em frente às camaras televisivas sabendo que o mundo pensa nelas como mulheres fáceis, vulgares e necessitadas de dinheiro?
Já é velha mas sempre renovada e actual, a propaganda de que se tem ou deseja ter intimidades com uma vedeta. Agora também na versão masculina. Sexo vende tudo até o próprio. Donos de uma pobreza mental e financeira passam a vender o corpo e a alma para se manterem à tona. Alguém lhes diga que não vale a pena porem-se em saltos altos, pois saibam que essa altura que atingem só os fará cair de um mais alto local e os danos serão maiores.
É a tal popularidade que não é mérito, mas desmérito, produto de marketing, embuste. Vidas de desenho animado de
quem ainda não se desenvolveu…
Vou ali aproveitar a vida e tirar um apontamento… Até terça!
