Doces estão ligados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos stressantes, depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De facto, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de uma hormona ligado aa bem-estar, a serotonina. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.
É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. “Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar e gordura”, explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. “Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces”, acrescenta.
Leia alguns dos conselhos da SBEM:
– Reduzir aos poucos o consumo de doces
– Beber pouco líquido durante as refeições
– Praticar exercício físico
– Evitar olhar para doces
– Estabelecer um horário para as refeições
– Apostar nas fibras e proteínas
– Prefira comer doces logo após a refeição
– Trocar um doce por uma fruta
– Reduzir a ansiedade e o stress