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Estes truques ajudam a ver se a sua carteira é original ou contrafeita

Carteiras, malas, acessórios no geral, fazem muitas vezes com que as mulheres percam a cabeça na hora de os comprar. Quer seja um produto de marca, normalmente caro, quer seja contrafeito, e nesse caso a qualidade não será igual.

Pois foi a pensar nesses momentos que decidimos recolher alguns truques para a ajudar na hora das compras. E eles são:

– Tacto
Temos de tocar nas carteiras para saber se são de boa qualidade, se têm algum tipo de acolchoado, ou pele, normalmente cordeiro, vitela ou cabra, ou se a gravação no couro é bem feita. Neste caso siga a sua intuição e o seu tacto.

– Olfacto
Não se esqueça também de cheirar. Sim, o olfacto é outros dos sentidos essenciais para perceber se está a comprar ‘gato por lebre’. O cheiro consegue dizer-nos de um modelo é mesmo de pele ou não. Se não tiver cheiro, é porque é de lona, por exemplo. Para saber que tipo de materiais se usaram, consulte as especificações da empresa que podem ser encontradas via web ou qualquer multi-plataforma.

– Detalhes e acabamentos
No fundo isto é válido até para a roupa, mas cingemo-nos às carteiras. Nas malas Hermès, por exemplo, as costuras estão cosidas na diagonal. Os pontos devem estar sempre muito firmes (há que verificar verificar o interior da carteira) e irregulares, mas perfeitos (ou seja, sem fios soltos) já que todos os sacos são feitos à mão por um artesão, como acontece na maioria dos casos das maisons de luxo.

Miranda Kerr, Nicky Hilton e Kim Kardashian são fãs de Hermès

Também é importante verificar os rebites. Além dos encerramentos e das fechaduras – quer do interior quer do exterior -, estes têm de ser de boa qualidade (uma indicação de que nunca falha é que tudo que é elemento metálico deve pesar), funcionar e encaixar perfeitamente. Obviamente que também não devem parecer estar corrompidos ou a ‘descascar’.

As correntes e as alças são também um elemento a considerar, assim como os forros, as coberturas e os fundos.

– Números de série
Ora aqui está aquele que devia ser o grande diferenciador, mas não o é. Isto porque até o número de série pode ser replicado. Veja-se o caso da Dior e Chanel. Aliás, os modelos antigos das marcas não incorporam o número de série, por regra, como acontece com a Chanel. E também nem sempre se incorpora o mesmo tipo de etiqueta e etiqueta holográfica.

Lady Dior, Christian Dior: Icónico, este modelo já fez parte do closet de várias princesas como Lady Di e Princesa Grace do Mónaco. A cada estação a casa Dior reinventa a sua “obra prima”

A Hermès só tem as iniciais gravadas na pele que correspondem ao ano em que foi fabricada a carteira, enquanto a Louis Vuitton incorpora um código com letras e números que se referem à localização e semana (sim, semana) em que foram fabricadas.

– Tipografia do logotipo
A Chanel, por exemplo, tem a tipografia do logotipo: a letra ‘E’ é mais alongada do que as outras letras. Noutros casos, isso pode ter mudado ao longo dos anos, como aconteceu com a Hermès.

– Made in
A clássica etiqueta a dizer ‘made in’ (feito em) já não é determinante. Pode haver modelos da mesma maison fabricados em França, outros em Itália, ou mesmo em Espanha (como acontece com Loewe, Chloé J.W.Anderson ou Louis Vuitton, entre outras marcas).

Mesmo quando são feitas na China, de onde vem a maioria das réplicas de marcas como Marc Jacobs, Phillip Lim e Alexander Wang. Nestes casos, como geralmente acontece com os modelos mais recentes e menos icónicos, é cada vez mais estreita a linha que separa o verdadeiro do falso.

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