A Ucrânia venceu este sábado o 66.º Festival Eurovisão da Canção, que decorreu em Turim, Itália, ao arrecadar 631 pontos. A representação portuguesa, a cargo de Maro, ficou em nono lugar, com 207 pontos.
Até ao último segundo, não se sabia se o vencedor seria a Ucrânia, o Reino Unido ou Espanha. Da renhida votação, Espanha acabou por ficar em terceiro lugar.
A vitória da Ucrânia, com “Stefania”, pela Kalush Orchestra, já era esperada, mas não é garantido que o país reúna condições para receber a Eurovisão no próximo ano. Favoritos desde muito cedo, a Ucrânia volta a fazer história no festival, depois de já ter ganhado o concurso duas vezes.
Na sua conta no Instagram, Volodymyr Zelensky felicitou os Kalush Orchestra e adiantou que o evento se vai realizar no país.
“A nossa coragem impressiona o mundo, a nossa música conquista a Europa! No próximo ano, a Ucrânia será a anfitriã da Eurovisão. Pela terceira vez na história. E eu acredito, que não será a última. Faremos o nosso melhor para um dia receber os participantes e convidados da Eurovisão em Mariupol. Livre, pacífica, reconstruída!“, escreveu o presidente ucraniano.
“Stefania” foi composta a pensar na mãe do vocalista, Oleh Psiuk, mas a guerra deu-lhe um novo significado.
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A canção vencedora desta edição da Eurovisão ficou em segundo lugar no concurso nacional que escolhe o representante da Ucrânia na Eurovisão. Mas a delegação ucraniana anunciou que Alina Pash, a vencedora, não seria a representante do país, depois de ter havido protestos pelo facto de a cantora ter atuado na Crimeia em 2015, um ano depois de a Rússia ter ocupado aquela região.
Por isso, Kalush Orchestra, os segundos classificados, seriam os representantes do país na Eurovisão. O anúncio aconteceu dois dias antes de a guerra começar.
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