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Famosas voltaram a sair à rua em Marcha pelas Mulheres

Centenas de milhares de mulheres – e homens – por toda a América e pelo mundo estiveram nas ruas para a Marcha das Mulheres de 2018, um ano depois do primeiro evento deste tipo ter sido realizado em protesto pelo recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump.

Enquanto que em 2017, as marchas funcionaram como um ‘grito’ contra a vitória eleitoral, em 2018 serviu em parte como uma manifestação política a nível nacional.

É que funcionários democráticos eleitos e celebridades liberais exortaram os participantes a canalizar as suas energias e frustrações com as políticas de Trump para as eleições de novembro, onde os democratas esperam retomar o controlo do Congresso, governações e legislaturas estaduais.

Adele, Cameron Diaz e Jennifer Lawrence estiveram nas ruas. A cantora fez um texto no Instagram sobre o quanto as mulheres a inspiram e o quanto quer ver o poder “às pessoas”.

A atriz Jade Tailor esteve em Nova Iorque e aproveitou para fazer um balanço deste ano que passou e do “muito que mudou nestes Estados Unidos (e Divididos)”.

“Isto não é apenas sobre política. Isto é sobre direitos básicos e fundamentais e igualdade. Isto é sobre empoderamento feminino”.

A atriz Reshma Shetty não saiu à rua mas acompanhou pela televisão, na companhia de duas familiares, a Women’s March.

“Para todas as mulheres e homens que marcharam hoje, estas mulheres estão convosco. Igualdade agora!”, disse, referindo-se a si e às duas familiares, uma das quais criança.

Blake Lively optou por mostrar a camisola com uma mensagem forte: “Never forget the difference between fighting for ourselves and fighting for every self” (Nunca se esqueça da diferença entre lutar por nós mesmos e lutar por cada um).

O ator Shia LaBeouf, que iniciou no ano passado um protesto em direto e contra Trump durante os anos do seu mandato, recordou isso mesmo no seu Instagram.

“Há precisamente um ano, ‘LaBeouf, Rönkkö & Turner’ arrancaram com HEWILLNOTDIVIDE.US [“Ele não nos irá dividir”. Num trocadilho com “Ele não irá dividir os Estados Unidos”/US] como um símbolo da resistência e insistência, oposição e otimismo”, recordou Shia.

Já Donald Trump reagiu com naturalidade, e com tweets, à Women’s March. “Clima maravilhoso em todo o nosso excelente país, um dia perfeito para todas as Mulheres em Marcha. Saiam para comemorar os marcos históricos e o sucesso económico e a criação de riqueza sem precedentes que ocorreram nos últimos 12 meses. O menor desemprego feminino em 18 anos!”, escreveu numa das publicações feitas no Twitter.

As autoridades estimaram que mais de 100 mil pessoas participaram da marcha em Nova Iorque e que cerca de 300 mil pessoas apareceram em Los Angeles.

Fotos: Instagram