Off the record

Fernanda Serrano até solta faíscas em papel ousado na TVI

A vida da atriz dava um filme. Numa das alturas mais felizes, logo após o nascimento da segunda filha, foi traída pelo cancro da mama, mas não se deixou vencer. Fernanda Serrano deu a volta por cima para continuar a escrever com letras maiúsculas o nome na ficção nacional.

Na pele de Maria João Barbosa, “uma mulher diferente”, promete surpreender na novela que a TVI estreou a semana passada, “Jogo Duplo”, com muita intriga para alimentar.

Para Fernanda, de 44 anos, esta personagem “é uma lufada de ar fresco”: “É muito enérgica, muito fogosa, cheia de energia e espertalhona. Ela é maravilhosa e altamente espirituosa. Às vezes, gostava e ter uma amiga assim”.

Fernanda Serrano em “Jogo Duplo com Nuno Homem de Sá

Casada com Afonso (Nuno Homem de Sá), Maria João vai viver uma relação proibida com Diogo Guerra (Duarte Gomes), com quem protagoniza cenas muitos ousadas. Mas, dona do seu nariz, acaba por provar o sabor da chantagem, não perdendo tempo em querer livrar-se do amante.

Notória ainda, é a boa forma física que exibe atualmente, assentando na perfeição no rótulo de femme fatale que lhe calhou no enredo criado por Artur Ribeiro. Traição e vingança parecem ser mesmo os predicados que a movem na trama, apesar de querer passar a imagem de mãe e mulher perfeita, impondo regras que ela própria quebra com regularidade.

Fernanda Serrano em “Jogo Duplo” com Duarte Gomes

Na vida real as coisas parecem ser mais calmas, até porque Fernanda Serrano não partilha da mesma personalidade, embora recentemente tenha lidado com o rumor de crise no casamento de 13 anos com Pedro Miguel Ramos.

O casal tem quatro filhos, Santiago, de 12 anos, Laura, de nove, Maria Luísa, de oito, e Caetana, de dois, e é neles que ela se foca, preservando-os da exposição pública e também do que vai saindo na imprensa.

Fernanda Serrano e o marido Pedro Miguel Ramos

Longe vão os tempos em que Nanda, como é tratada entre amigos, se afirmava na moda, na mesma década em que se estreou na representação. Foi em Barcelona, em 1996, na longa-metragem “Muere, mi vida”, mas não tardou a ser aposta também em solo nacional.