IndieJúnior conta com a exibição de 60 filmes, oriundos de 20 países. O primeiro Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil estreou este domingo no Porto.
O objetivo é despertar as crianças e respetivas famílias para “novas opções de visionamento” e oferecer uma alternativa ao entretenimento tradicional “para além daquilo que são os desenhos animados que vemos em televisão, daquelas imagens sempre iguais, com episódios de televisão que repetem sem parar”, refere Miguel Valverde, um dos diretores do festival.
Os organizadores viram cerca de 450 filmes e selecionaram 60 películas de ficção, documentário e animação, divididos por diferentes secções.
A mostra oferece uma secção retrospetiva que exibe os primeiros filmes vistos no cinema por um conjunto de personalidades portuguesas e uma secção dedicada às películas centrais na história do cinema.
O festival conta ainda com uma secção temática sobre o trabalho de vários realizadores que abordam a temática da infância e adolescência e com a secção competitiva de curtas e longas-metragens.
O programa do festival foca-se no público infanto-juvenil mas quer ser uma mostra para toda a família, juntando filmes que fizeram parte de vários períodos do cinema, de forma a motivar um diálogo e um “encontro de gerações”.
A curta “Até ao Céu Leva Mais ou Menos 15 Minutos”, de Camila Battistetti, foi a película escolhida para a sessão inaugural do festival no Teatro Rivoli.
O festival engloba uma competição de cinco longas-metragens e 45 curtas-metragens, sendo que o júri é composto por crianças de escolas que colaboram com a iniciativa, por profissionais da área e pelo público.
Paralelamente, este festival contará com outra atividades, designadamente oficinas sobre o papel do som e da dança no cinema, bem como um debate sobre “bullying” na infância e adolescência.
A mostra decorre até dia 12 de fevereiro no Teatro Municipal Rivoli, na Biblioteca Almeida Garrett e no Cinema Trindade.
