Frank Sinatra nasceu no dia 12 de dezembro de 1915, há precisamente 100 anos num apartamento do número 415 da Monroe Street em Hoboken, New Jersey, Estados Unidos.
Mais de 17 anos depois da sua morte as comemorações, este sábado (12) do centenário do seu nascimento e o seu legado musical continuam a ocupar um lugar de destaque na cultura americana e mundial. Os eventos multiplicam-se para prestar homenagem ao filho único de um casal de imigrantes italianos que se tornou, para muitos, o maior cantor do século XX e indiscutivelmente uma das mais icónicas figuras da história da música popular.
Ao longo de mais de cinco décadas, Frank Sinatra gravou mais de 100 discos e 1800 canções. Ficou conhecido como “a Voz”, e também como “Ol’ Blue Eyes” ou “The Chairman of the Board”, que segundo a sua última mulher, Barbara, era como ele gostava mais de ser chamado.
Segundo Barbara, o lendário artista não gostava da tão apreciada Strangers in the Night, dizia que era “uma merda” e a pior música que ele já tinha ouvido. My Way era também vista com desdém por Sinatra.
Veio a Portugal três vezes: as duas primeiras para passear, em 1950 e em 1971, tendo aproveitado para ir jogar golfe a Cascais, e a terceira para dar o seu único concerto em Portugal, no estádio das Antas, no Porto, a 7 de junho de 1992. Estiveram mais de 10 mil pessoas no relvado das Antas, que compraram bilhetes entre os 15 e os 30 contos, uma exorbitância na altura.
A 25 de fevereiro de 1995, Frank Sinatra cantou em público pela última vez para 1.200 pessoas que haviam ido a um torneio de golfe em sua homenagem. A estrela interpretou The Best is Yet to Come, palavras que foram gravadas no seu túmulo.
