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Jani Gabriel: Da moda para a televisão sem esquecer a Psicologia

Corria o ano de 2005 quando Portugal ouviu, pela primeira vez, o nome de Jani Gabriel. Com apenas 15 anos, a menina de sorriso fácil e ar de surfista conquistava o primeiro lugar no Elite Model Look depois de ter sido incentivada a concorrer por “familiares e amigos” que “lhe viam um talento natural para a moda”.
Natural de Vila Real de Santo António, a jovem deixou a terra que a viu crescer e rumou a Xangai para representar Portugal, tendo ficado entre as 15 finalistas naquele que é o concurso mundial com mais destaque no panorama da moda.

Desde então, a jovem vila-realense levou o país além fronteiras tendo abraçado uma carreira internacional, pisando as passereles de Paris, Milão e Nova Iorque.  Em Portugal, foi rosto de várias marcas e desfilou nos principais eventos  da área. Tendo ainda vencido o prémio de modelo do ano nos Fashion Awards 2010 e, nesse mesmo ano, o Globo de Ouro para Melhor Manequim Feminina.

Recentemente foi escolhida para o novo anúncio promocional da Coca-cola que será exibido um pouco por todo o Mundo.

Mas o gosto, crescente, pela televisão levou-a a apostar em novos sonhos. Jani não quis, nunca, que a moda fosse o único plano na sua vida: “Eu faço sempre as coisas com calma. A moda era a prioridade mas nunca descartei a hipótese de ter uma outra carreira”, confessa. Mas a agora “Repórter V” do “The Voice Portugal” não fica por aqui.

Jani Gabriel

As manequins não têm de ser necessariamente burras”

Mais do que uma cara bonita, Jani Gabriel é uma mulher com um plano de vida bem traçado. Consciente das dificuldades quer enquanto manequim, quer como apresentadora, a jovem apostou, ao longo dos anos, na formação.

Assim, aquele que chama de “Plano B” traduz-se numa vida mais recatada, dedicada à Psicologia. “Nos últimos tempos apostei na formação na área da apresentação, pois é aquela na qual desejo trabalhar”.  Afinal, “sempre disse que a televisão seria uma carreira pós-moda”. No entanto, “se alguma coisa não correr bem tenho uma saída: licenciei-me em Psicologia e estou a meio de um mestrado em Neuropsicologia”, relembra mostrando que os estereótipos criados sobre as manequins “não fazem qualquer sentido”. Exemplo disso mesmo são “alguns nomes internacionais que depois de deixarem a moda abraçaram a carreira televisiva”, como é o caso de Tyra Banks e Heidi Klum.

“É certo que ainda há pessoas que têm a ideia que uma manequim é apenas uma cara bonita mas não tem de ser assim, as manequins não têm de ser necessariamente burras”, lamenta refutando que  “nunca desisti de estudar e isso também mostra que há sempre mais para além daquilo que se vê”.
Decidida a provar o ser valor, Jani garante que dará “cem por cento” para que no final possa dizer “estou orgulhosa do trabalho que fiz”.

Preparada para a exposição pública
Visivelmente “feliz” pela oportunidade de integrar a equipa da RTP – “era uma transição que gostava de fazer e as coisas aconteceram no momento certo” -, Jani afiança estar preparada para a exposição que esta participação no programa lhe irá trazer: “Estou preparada na medida em que já trago um pouco da bagagem enquanto manequim” ainda assim, a jovem acredita que “embora seja uma exposição diferente”, o segredo está em “sermos nós próprios, viver um dia de cada vez e fazer um bom trabalho”.

Sobre o namorado, o actor Rui Porto Nunes, Jani mantém a postura que sempre a caracterizou: reservada. No entanto, não esconde que, como qualquer mulher apaixonada, deseja “subir ao altar e ser mãe”, embora “tudo a seu tempo”.
Enquanto a “altura certa” não chega, a apresentadora e o namorado partilham o gosto pelo futebol e…pelo cão. Um jack russel de nome Thor que faz as delícias dos seus donos e do qual partilham diversas fotografias na rede social Facebook.

Sobre este novo desafio na RTP, a jovem garante que “família, amigos e o Rui estão todos a torcer para que corra bem”.

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Fotos: Facebook Jani Grabriel