O Vaticano divulgou, esta terça-feira, as primeiras imagens do Papa Francisco no caixão, que está aberto e ladeado por dois guardas suíços na capela da Residência Santa Marta, onde o Santo Padre vivia.
O caixão é de madeira, forrado a veludo vermelho, e o Papa está com uma mitra branca, uma casula carmim e com um rosário nas mãos.
Jorge Mario Bergoglio, que escolheu o nome pelo qual desejava ser conhecido numa homenagem a São Francisco de Assis, o santo dos pobres, eliminou, por exemplo, a obrigação de os papas serem enterrados nos tradicionais três caixões, de cipreste, chumbo e carvalho, optando por apenas um caixão.
Francisco pediu para “simplificar e adaptar alguns ritos para que a celebração das exéquias do bispo de Roma exprimisse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado”.
A celebração acontece no átrio da Basílica de São Pedro. A missa das Exéquias será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício. No final, acontecem os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias — e, em seguida, o caixão será levado novamente para o interior da Basílica de São Pedro e, de lá, transferido para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será realizada a cerimónia do sepultamento.
O funeral está marcado para sábado, 26 de Abril, pelas 10h (9h em Portugal Continental). A data marca os nove dias de luto e orações em honra do Papa.
São esperados para a cerimónia cerca de 200 chefes de Estado e governo.
O pontífice morreu devido a um AVC (acidente vascular cerebral) e insuficiência cardíaca, segundo o boletim médico divulgado ontem ao fim da tarde.