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Conheça as manias e algumas curiosidades sobre Carlos III

Nascido em 14 de novembro de 1948, Charles Philip Arthur George assumiu o título de rei após a morte da mãe, a rainha Isabel II, no passado dia 8 de setembro.

Carlos III é uma personalidade bastante curiosa e estranha, é considerada uma pessoa com gostos um pouco extravagantes e peculiares. Aliás, o jornalista Tom Bower definiu-o como “petulante, extravagante e intrometido”, no seu livro ‘O Príncipe Rebelde’.

Manias de Carlos III
Conhecemos estas caraterísticas do novo monarca graças às declarações de Paul Burrel – que foi mordomo de Isabel II  e da princesa Diana – no documentário da Amazon Prime ‘Serving the Royals: Inside the Firm’.

No dia 13 de setembro, durante uma visita ao Castelo de Hillsborough, na Irlanda do Norte, o Rei mostrou-se muito incomodado por ter que usar uma caneta que não estava nas melhores condições.  Devido a esse exemplo e muitos outros, especula-se que o Rei Carlos III poderá sofrer de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), pois alguns dos seus sintomas são geralmente medos e obsessões.

Vestuário e higiene
Sabemos que o seu pijama, assim como os atacadores dos seus sapatos, devem ser passados ​​a ferro todos os dias.

O rei também é muito exigente com sua rotina de higiene. Por exemplo, na escova de dentes devem colocar uma quantidade exata de pasta dentífrica, especificamente 2,54 cm minutos, antes de ele usar.

Carlos III exige que a água do banho esteja a uma temperatura específica (morna, entre 18 e 20 graus). Também a torneira da banheira deve ser colocada numa determinada posição.

O ex-assistente de Lady Di também conta que Carlos tem nojo de colocar as mãos numa sanita. “A tampa do assento sanitário também precisa estar sempre numa determinada posição”, disse Burrell. O monarca só utiliza uma marca de papel higiênico, usa apenas ‘Kleenex Velvet’. Onde quer que esteja, terá que ter esses lenços de papel.

Segundo a jornalista britânica Tina Brown, Carlos III viaja com uma sanita para todo o lado – porque as restantes sanitas parecem-lhe desconfortáveis – e também com a própria cama. No seu livro ‘The Palace Papers’ Tina Brown diz que: “A única confirmação da sua chegada a um evento é a chegada do caminhão com seus pertences, enquanto não chegarem, não se pode ficar tranquilo”.

O almoço é luxo
O ex-chefe de cozinha da família real, Darren McGrady concedeu uma entrevista ao Daily Mail para falar dos hábitos alimentares do monarca e lembrou que teve uma situação constrangedora com a majestade britânica por ter esquecido de colocar duas ameixas no seu prato ao pequeno almoço.

“Ele deixava sempre uma ameixa. Nessa manhã, pensei em colocar somente uma. Então, ele chamou-me e perguntou: ‘Por favor, tem duas?’. Dessa forma, continuei a enviar duas e ele devolvia-me uma”.

Além disso, Charles III não tem o hábito de almoçar, considera o almoço um “luxo” que atrapalha o seu trabalho, por isso costuma fazer um pequeno almoço reforçado.

Embora não pare para o almoço, o rei costuma fazer pausas por volta das 13h. Além disso tem o hábito de parar para comer sanduíches e bolo de frutas na companhia da rainha consorte, Camilla, às 17h.

Martínis
O novo rei tem o hábito de enviar garrafas de Martínis pré-misturadas para os compromissos fora do palácio. É o que traz o livro “The Palace Papers: Inside the House of Windsor”, lançado em abril desse ano. Assim, garante que irá aproveitar o dia de para a sua saúde.

Conversa com mortos
O rei de Inglaterra tem o hábito de falar com os mortos, segundo a biógrafa Catherine Mayer. Costuma visitar aos túmulos de pessoas próximas já falecidas apenas para “colocar a conversa em dia”. É a forma encontrada pelo monarca de conseguir organizar as suas ideias.

O pensador 
“Ele é muito jovem para pensar tanto”, disse o primeiro-ministro Winston Churchill quando o conheceu. A sua primeira mulher, Diana de Gales, disse uma vez que durante a lua de mel Carlos levou seis livros da escritora sul-africana Lauren Van Der Post e que em todas as refeições em que estavam sozinhos ele falava com ela sobre eles.

Visionário
Antes de as mudanças climáticas e o lixo plástico se terem tornado uma causa urgente para a humanidade, ele já havia assumido esse problema. Fala sobre este assunto desde 1968. Num discurso recente no Fórum de Davos, afirmou: “Queremos entrar para a história como as pessoas que não fizeram nada para trazer o mundo de volta à beira do abismo a tempo de restaurar o equilíbrio quando poderíamos ter feito isso? Eu não quero”.

Em 1992 Carlos lançou uma marca de alimentos orgânicos que gera cerca de 200 milhões de libras por ano. Criado para promover a agricultura sustentável, tudo começou com um biscoito de aveia. Atualmente, distribui cerca de 250 tipos de produtos diferentes em mais de 30 países. Além disso, ele autoriza alguns de seus fornecedores de bens e serviços a incluir o seu escudo heráldico em seus produtos, como Cadbury ou Land Rover, uma honra e um impulso para suas vendas.

É um acérrimo defensor da proteção de espécies raras e ameaçadas de extinção.

O monarca conta agora com uma fortuna de 500 milhões de dólares que herdou da mãe, Isabel II, e 42 mil milhões de dólares em bens, onde se incluem joias, quintas de cavalos, coleções de arte ou palácios – e recebeu tudo sem pagar impostos.