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Agir homenageia o padrinho Carlos do Carmo

A morte de Carlos do Carmo surpreendeu os portugueses esta sexta-feira, 1 de janeiro.  As reações à morte do artista que cantou Lisboa não se fizeram esperar nas redes sociais, entre figuras públicas e cidadãos anónimos.

Agir, partilhou uma carta dirigida ao fadista, seu padrinho.

Querido padrinho, Portugal viajou um pouco mais pelo mundo nas asas da sua voz. E eu várias vezes viajei em férias de verão para o Algarve, em passagem de ano para o Brasil e, principalmente, para serões e jantares onde me pedia sempre, educadamente, que tirasse o chapéu à mesa“, começou por escrever o músico filho de Paulo de Carvalho, um dos melhores amigos de Carlos do Carmo.

Fez de mim sócio do seu grande Belenenses no dia em que nasci. Confesso-lhe que desde os meus dezoito anos que estou em falta com as cotas pois não partilho do seu gosto e apreço pelo desporto rei. Foi a família que se escolhe e fez, faz e fará sempre parte da minha vida. Até sempre Cácá. Para sempre Charmoso“, concluiu Agir na legenda de imagens que lembram momentos especiais, como foi o seu casamento com Catarina Gama, em setembro de 2017.

Carlos do Carmo foi desde sempre uma influência na vida de Agir, que começou a vida artística pelo fado. Para além de o seu  pai, Paulo de Carvalho, ter composto muitos fados para diversos artistas, o muito tempo passado ao lado de Carlos do Carmo, despertaram o seu gosto para este estilo musical.

Curiosamente Agir não é batizado, mas o saudoso fadista intitulou-se sempre como seu padrinho.

 

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As cerimónias fúnebres de Carlos do Carmo, que morreu hoje, aos 81 anos, realizam-se na segunda-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa.

O velório tem início às 09:00 de segunda-feira, na Basílica, sendo rezada missa de corpo presente pelas 14:00. Segue-se o funeral para um cemitério da capital portuguesa ainda a designar.

As cerimónias coincidem com o dia de luto nacional, pela morte de Carlos do Carmo, decretado pelo Governo, para segunda-feira.