Atualidade

Kate Middleton brilha com look preto e o quase obrigatório Poppy Pin

As duas noras do Príncipe Carlos participaram no Royal British Legion Festival of Remembrance e o preto era a cor obrigatória para as mulheres.

Este sábado toda a família real britânica participou no evento realizado no Royal Albert Hall, o icónico teatro londrino. A Primeira Ministra Theresa May e o marido Philip, entre outras individualidades, também marcaram presença no evento que contou com interpretações de Sir Tom Jones, Sir Bryn Terfel e Sheridan Smith e foi apresentado pelo correspondente da BBC, Huw Edwards.

Todos os anos a rainha e os membros da família comparecem a este festival de música, para homenagear aqueles que perderam as vidas em guerras e que este ano também celebra o centenário do fim da Primeira Guerra Mundial.

Embora a rainha Isabel II tenha sido a convidada de honra, todos os olhos estavam postos em Kate Middleton e Meghan Markle.

Para a ocasião a mulher do príncipe William usou um vestido do estilista Roland Mouret, com decote assimétrico, onde colocou o tradicional usou Poppy Pin, e sapatos de salto alto pretos, Jimmy Choo. Apesar de não ser a primeira vez que Kate usa roupas deste criador francês, o vestido era novo. A elegância da Duquesa de Cambridge deu nas vistas.

Já a mulher de Harry não parecia estar nos seus dias e foi das poucas pessoas na sala, a não usar a papoila. Meghan Markle escolheu um casaco de Stella McCartney que já tinha usado quando ainda era solteira.

De referir que quase todos os participantes usavam o Poppy Pin – a papoila vermelha de papel – que por estes dias está nas lapelas de muitos britânicos.

O símbolo da papoila
A papoila de papel que invade as ruas nos primeiros dias de novembro é uma homenagem aos soldados que perderam a vida em combate na Primeira e Segunda Guerra Mundial. Por causa da cor vermelha, a Poppy representa o sangue derramado, um símbolo de solidariedade que estabelecido pelo rei George V, baseado num poema de John McRae, “Nos campos de Flandres”, escrito no campo de batalha.

Reza a história que a flor vermelha acontece porque após a I Guerra Mundial, nos campos destroçados pelos combates, começaram a nascer flores de papoila (“poppy” em inglês), que ficaram relacionadas ao “renascimento”. Muitos ingleses usam a flor vermelha no peito, em sinal de respeito e homenagem aos conterrâneos ou familiares que foram para a guerra. A papoila ganhou uma grande dimensão, estando hoje relacionada com as várias guerras em que a Inglaterra participou. Para além da Primeira e Segunda Guerras Mundiais, o país também lutou na Guerra das Malvinas, da Coreia, Bósnia, Kosovo, Iraque e mais recentemente, no Afeganistão.

No mês de agosto a flor vermelha já começa a aparecer pregada nas roupas dos britânicos, pois o dia 5 de agosto marca o início da Primeira Guerra Mundial, mas o “boom” acontece entre outubro e novembro, quando os ingleses se começam a preparar para o “Remembrance Day” (Dia da Lembrança), também conhecido como “Poppy Day” (Dia da Papoila).

Esta celebração teve início a 11 de novembro de 1918.