Com a evolução tecnológica tornou-se impensável viver sem telemóvel. Se em tempos serviam praticamente apenas para fazer chamadas e enviar mensagens, hoje em dia é através dos telemóveis que vamos à internet, lemos as notícias, fazemos contas, acordamos, entre muitas outras funcionalidades, outrora impensáveis.
Também as redes sociais influenciam bastante a nossa relação com os telemóveis e fazem com que a tendência seja que passemos cada vez mais tempo “agarrados” aos ecrãs. Contudo, tudo o que é em excesso acarreta danos e o uso daquele que se tornou um apêndice da mão não é diferente.
Se já reparou que pega no telemóvel vezes a mais ou o usa durante demasiadas horas por dia, provavelmente tornou-se um vício. O receio de não poder aceder ao dispositivo até já tem um nome: nomofobia, que deriva do inglês “no mobile phone phobia”, isto é o “medocausadopelapossibilidadedeficarsemcontactoatravésdotelemóvel”. Para colmatar o problema, os mais radicais optam pelo detox, que impede a utilização de smartphones durante determinado período temporal, mas o melhor é limitar o seu uso, em vez de acabar com ele.
Temos as dicas certas para si. Percorra a galeria para saber quais são.
Proibir o uso do telemóvel em certas zonas da casa – ajuda a criar barreiras ao uso excessivo. O facto de se proibir a sua presença no quarto ou na sala de jantar, por exemplo, faz com que não haja impulso de o usar sem necessidade.
Usar um despertador – em vez do telemóvel use um despertador, de forma a que possa deixar o telemóvel noutra divisão da casa enquanto dorme. Assim, vai evitar o uso do mesmo de dormir, uso esse que é prejudicial a uma boa noite de sono.
Manter o ecrã inicial “limpo” – organizar o telemóvel é uma boa forma de não abrir apps de que não precisa. O facto de nos aparecerem mal desbloqueamos o telemóvel faz com que isso aconteça por isso devemos guardá-las em pastas ou num ecrã que não o principal, no qual devem constar apenas funcionalidades como calculadora, calendário e bloco de notas, por exemplo.
Passar tempo com quem lhe é mais próximo – como é óbvio vídeo-chamadas não contam. É certo que todos gostamos de receber chamadas ou mensagens de amigos e familiares mas nada se compara a passar tempo cara a cara.
Criar regras na utilização – não só para si como para os outros. Por exemplo, se vai jantar com amigos podem tirar uma selfie mas o telemóvel deve ser guardado de seguida. Caso contrário vai acabar por se “perder”. Opte por conviver e peça aos que o rodeiam que façam o mesmo.