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Ex-mulher de Bruno de Carvalho também se junta à polémica de Alcochete

Foi talvez o dia mais negro da história do futebol português e, seguramente, do Sporting.

Esta terça-feira, dia 15, cerca de 50 indivíduos de cara tapada invadiram a Academia de Alcochete e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic, assim como Jorge Jesus e o adjunto Raul José.

A mulher de Rui Patrício já reagiu e pouco depois foi a vez da ex-mulher de Bruno de Carvalho.

“Vergonha e tristeza. Isto não é o Sporting Clube de Portugal”, escreveu Cláudia Dias Gomes na sua página de Facebook.

Cláudia e o presidente leonino estiveram juntos durante 12 anos terminando o relacionamento em 2016. Em comum têm uma filha, Diana, de dois anos.

Horas depois do Sporting Clube de Portugal ter escrito em comunicado que “repudia de forma veemente os acontecimentos registados hoje na Academia Sporting”, Bruno de Carvalho deu uma entrevista.

O líder do SCP acusou a secretaria de Estado do Desporto de inércia e garantiu que a equipa vai enfrentar o Aves e disputar a final da Taça de Portugal, agendada para domingo, e que o episódio ocorrido em Alcochete “foi chato”.

“Um dia muito difícil para o Sporting. Lamento ter ouvido o Secretário de Estado do Desporto ter dito que era preciso ter tomado decisões corajosas mas não dizer quais são. O que se passou aqui hoje é um ato criminoso. Vamos aguardar para ver quem foram os responsáveis e tomar as medidas”.

“Isto foi chato e temos de nos habituar que o crime faz parte do dia a dia. Já ouvi uma série de teorias mirabolantes, uma delas sendo que este é o meu “modus operandi”, porque nas Assembleias Gerais não deixo quem quer falar mal, falar. É falso. O meu “modus operandi” não é gostar de ver atletas e staff, que são a família que escolhi, serem agredidos”, concluiu.

O grupo, munido de barras de ferro e outros objetos, destruiu o balneário, roubou pertences, vandalizou viaturas e ainda lançou tochas no balneário.

O melhor marcador do clube, Bas Dost, foi atingido na cabeça com uma barra de ferro e o treinador Jorge Jesus foi agredido à cabeçada.

Esta quarta-feira, a equipa já disse que não irá treinar mas assegura que jogará no domingo.

A GNR, que foi ao local, deteve 23 pessoas, que são hoje presentes a tribunal.

Entretanto outros adeptos já se uniram, durante a noite, numa marcha contra a violência.

Imagens: MoveNoticias e Redes Sociais