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Padaria Portuguesa reage à polémica dos bolos-rei

Nos dois últimos dias são várias as críticas feitas nas redes sociais à Padaria Portuguesa.

Tudo aconteceu após ser partilhada uma fotografia com vários bolos-rei num caixote de lixo à porta do estabelecimento no Largo da Graça, em Lisboa.

Face a toda esta onda de revolta criada pelos internautas, a direção decidiu emitir um comunicado, partilhado na página de Facebook da padaria e assinado por Nuno Carvalho, garantindo que a “imagem choca” e que se tratou de “uma infeliz exceção”.

A empresa acrescentou que “faz questão de assegurar que os produtos que não são vendidos sejam distribuídos pelos nossos trabalhadores, assim como recolhidos por várias instituições que prestam um serviço inestimável de apoio aos mais carenciados da nossa comunidade, como a Reefood, a Casa do Gaiato, a Casa dos Rapazes, entre muitas outras”.

No caso desta situação na Graça, trata-se de “uma infeliz excepção” que “está a ser internamente analisada com rigor”.

Após o pedido de desculpa a todas as pessoas, a Direção lembrou que este caso “não põe em causa o excelente trabalho e empenho de todos neste período de Natal”.

José Diogo Quintela, ex membro dos ‘Gato Fedorento’ e um dos gestores da cadeia de pastelarias, remeteu as suas explicações sobre este caso, “para o comunicado emitido”, nas redes sociais.

Recorde-se que após a imagem ser divulgada na internet, o Facebook da empresa foi de imediato inundado com comentários negativos.

Contudo, muitos são os que também partem em sua defesa, garantindo ser verdade que a empresa nunca desperdiça as sobras.

A ‘Casa dos Rapazes’ foi uma das instituições que se manifestou, afirmando “beneficiar diariamente da generosidade de ‘A Padaria Portuguesa’”, adiantando que “este Natal tiveram gestos de enorme solidariedade, de forma totalmente gratuita e sem pedidos de contrapartida ou divulgação”.

Também um ex-funcionário partiu em defesa da padaria afirmando que “respeitam muito o prazo de validade dos alimentos” realçando a preocupação dos donos com as “sobras para instituições” e com os funcionários que “levam para casa o que querem”, rematando:”Nunca vi em mais lado nenhum”.

Fotos: Redes Sociais