Atualidade

Maria Cavaco Silva defende continuidade da Raríssimas abraçada a tradição de Natal

Foi madrinha da Raríssimas na altura em que o seu marido, Aníbal Cavaco Silva, era Chefe de Estado e, agora, confessou estar “muito espantada e preocupada” com a situação que se vive neste momento na associação.

Maria Cavaco Silva cumpriu uma tradição, esta quinta-feira, ao inaugurar o presépio da Fundação AFID (Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa Deficiente), em Alfragide. À margem dessa missão, falou do tema mais quente da atualidade.

“Estou espantada, porque não esperava, e muito preocupada, porque não podemos prescindir dos serviços que a Raríssimas presta a tantas pessoas. Todos sabem que tem funcionado bem, não podemos prescindir disso. Não somos suficientemente abonados para deitar fora uma coisa como a Raríssimas”, vincou a ex-primeira-dama.

A ex primeira-dama numa ação pública

Mantendo-se no mesmo tema, a esposa de Cavaco Silva disse ainda que nunca desconfiou de nada, [que Paula Brito e Costa, pudesse estar a utilizar os fundos da Raríssimas para viver uma vida de luxo] porque “as pessoas que conhecia de lá eram os utentes, não eram pessoas para me estarem a dar pistas nesse sentido”.

Hoje, os trabalhadores da Raríssimas avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direção idónea para permitir o funcionamento. Face a esta informação, Maria Cavaco Silva confessou estar “triste e com medo do futuro”.

“Eu sempre disse que apoiava as pessoas que estavam na instituição e, ao longo destes anos todos, sempre disse que as instituições ficam. Têm de ficar, esta é a mensagem que quero deixar”, disse.

Recorde-se que Maria Cavaco Silva chegou a levar a rainha de Espanha, Letizia, para conhecer as instalações da Instituição.

Maria Cavaco Silva falou abertamente sobre o caso Raríssimas

 

Fotos: César Lomba