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Kelly Bailey recupera do atentado de Londres: “Aquilo mexeu comigo”

Está a fazer um curso de representação na capital inglesa e é por lá que a atriz tem estado ultimamente. Também foi em Londres que Kelly Bailey viveu de perto os ataques terroristas, a 22 de março, que fizeram cinco mortes e 29 feridos. A jovem estava mesmo ao lado da ponte de Westminster e do Parlamento quando decorreu o atentado.

“Estava mesmo ao lado, em Oxford Circus, e tinha acabado de passar pelo Big Ben. Estava a ver a peça ‘Who’s afraid of Virgina Wolf’, quando a minha tia mandou uma mensagem a dizer: “Quando acabares, vem de táxi”. E eu pensei: ‘Pronto, deve ser um jantar de família'”, recordou Kelly Bailey.

Foi só quando viu a cara de pânico das pessoas no teatro, que entretanto se ligaram à internet, que a atriz percebeu que algo de grave se passou. “Liguei à minha tia. Ela disse: ‘Isso foi mesmo perto daí. Tenta apanhar um táxi’. Saí, havia um helicóptero, muita confusão, tinha acabado de acontecer, os polícias estavam na rua”, descreveu, ainda mal refeita do susto.

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“Aquilo mexeu um bocado comigo porque não estava em casa, estava literalmente no centro. Dentro do táxi só queria ir para casa. É assustador. Falei com a minha prima, que vive lá, e ela diz que Londres está preparada. Eu só pensava que queria ir para Portugal, para o meu cantinho, para o meu paraíso. Ela não tem medo, diz que não vale a pena pensar nisso. Mas é triste, é pesado”, contou durante o seu breve regresso a Portugal, onde esteve a desfilar para a DKode e JJ Heitor Shoes no Portugal Fashion.

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A estada em Portugal foi curta e esta segunda-feira, Kelly já estáva nas aulas na capital inglesa. O curso “está a ser a maior experiência. Não é que aqui não haja oportunidades, mas são diferentes, assim como as pessoas. É bom para praticar o meu inglês”, admitiu.

Pela primeira vez a estudar fora, apostou na “técnica Meisner, que é muito real”: “Este curso está a ser um pouco intenso porque puxa muito por nós. Saio de lá às vezes com dor de cabeça. Mas é uma sensação boa. É dar tudo. Lá desliga-se o botão. Estou a trabalhar com atores de 30 anos, com uma vida e experiência muito diferente dos que trabalho cá”.

Foi na novela da TVI “A única Mulher” que Kelly se estreou na representação e vingou. Numa pausa, até para fazer esquecer a Francisca da ficção, tem aproveitado para aprender mais e fazer outras coisas, tendo ainda protagonizado um sensual videoclipe de uma banda portuense.

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Fotos: CAT