Saúde & bem-estar

“Nós podemos, Eu posso” lutar contra o cancro

O Dia Mundial do Cancro comemora-se a 4 de fevereiro, numa iniciativa da UICC (União Internacional de Controlo do Cancro), rede de cooperação internacional, composta por diversas organizações como a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), que contribui com discussões e encontros científicos direcionados para políticas de saúde na área da oncologia.

Este é um evento global que une a população em torno da luta contra o cancro. Destina-se a salvar vidas humanas, através da sensibilização e da educação, e representa uma tentativa de criar oportunidades para se falar de cancro, focando diversas temáticas ligadas ao cancro.

“Tal como o cancro nos afeta, a todos, de diferentes maneiras, todos temos o poder de agir para reduzir o impacto que o cancro tem sobre as pessoas, famílias e comunidades. Assim, o Dia Mundial do Cancro é uma oportunidade para refletir e para agir! E cada um pode fazer a diferença”, apela a LPCC.

Dia Mundial do Cancro slogan

O slogan deste ano é “Nós podemos, Eu posso” e pretende explorar a ideia de que individual e coletivamente podemos agir na luta contra o cancro.

Estes são os objetivos:

  1. O primeiro passo para intensificar a resposta ao cancro é exigir ações que contribuam para o prevenir, diminuir o número de mortes prematuras causadas pelo cancro e melhorar a qualidade de vida dos doentes oncológicos.
  2. Devem ser desenvolvidos esforços no sentido de melhorar o conhecimento sobre o cancro, a sua prevenção e tratamento e combater a desinformação.
  3. Devemos assegurar que indivíduos e famílias têm igual acesso a tratamentos e oportunidades para prevenir e controlar o cancro, independentemente da zona onde residem ou da sua condição socioeconómica.
  4. O diagnóstico precoce do cancro nem sempre é fácil, uma vez que nem todos os cancros têm sinais de alerta, e muitos dos sintomas aparecem tardiamente. Contudo, é importante conhecer esses sinais e sintomas de alerta para o cancro. No cancro da mama, cancro do colo do útero e cancro colorretal existe evidência científica sobre a importância da participação em programas de rastreio.
  5. Falar sobre o cancro é uma importante estratégia para influenciar as políticas públicas de prevenção do cancro e acompanhamento da doença oncológica, ajudando a definir as prioridades.
  6. Tomar decisões saudáveis, como deixar de fumar, ser fisicamente ativo e escolher alimentos e bebidas saudáveis, contribui para a redução do risco de cancro. As nossas opções influenciam fortemente a nossa saúde.
  7. Os cuidados à pessoa com cancro têm vindo a ser reconhecidos como um aspeto fundamental na prática clínica em oncologia defendendo-se, atualmente, uma prestação de cuidados centrados no doente. Devemos atuar na defesa e valorização de aspetos como a autonomia dos doentes, o respeito pelos seus direitos e a proteção contra o erro ou negligência em cuidados de saúde.
  8. O apoio de amigos, familiares e colegas pode ajudar o doente oncológico a adaptar-se melhor às alterações na sua vida. Para algumas pessoas este apoio pode ser necessário durante muito tempo, mesmo após a conclusão dos tratamentos, ajudando a pessoa a lidar com o impacto físico e emocional do cancro. Dar esperança e apoio a um doente oncológico pode fazer uma grande diferença na sua vida!