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Casa dos Segredos 6: Mãe de Cláudio A. revoltada com fãs de Helena, produção e Teresa Guilherme

Paula, a mãe do polémico concorrente algarvio, já esteve no confessionário, marcou presença em algumas Galas também e até concedeu entrevistas aos programas paralelos ao reality show da TVI, mas agora garante à Move Notícias que, depois dos últimos acontecimentos, só voltará a “aparecer” no dia 31 de dezembro. “Estou magoada com a Endemol, já lhes disse que não vou lá mais. Só quero ir à Gala de passagem de ano para apanhar o meu filho, trazê-lo de volta e, se for preciso, desaparecer com ele.”

A mãe de Cláudio A. não cala a sua revolta pelo facto de o filho ter sido agredido e a agressora não ter sido expulsa desta Casa dos Segredos (CdS) 6. Por isso, nem poupa a apresentadora conhecida por rainha dos reality shows. “A própria Teresa Guilherme ameaçou-o, dizendo que ele ainda pode perder o passaporte. Também não gostei dessa dica, não se dá essa dica a uma pessoa que está em baixo por ter sido agredida. E a própria Teresa deu-lhe essa dica, a falar do caso da Joaninha. Ela não deixa o meu filho respirar. Deixa a Helena falar, responder várias vezes para a mãe, mas o Cláudio não pode falar, ela abafa o Cláudio. Isto não tem explicação. Sei que agora não o deixam sair até o programa acabar ou até ele fazer mais porcaria.”

Na passada quarta-feira (14), em pleno Especial Nomeações, a Voz deliberou que fossem os portugueses a decidir sobre a expulsão ou não de Helena, depois de a jurista ter agredido o algarvio na Gala de Expulsão de domingo último (11). Cláudio A. ficou indignado com o castigo, ameaçou desistir do programa e até começou a fazer as malas. Quando se apercebeu disso, Paula pôs-se à estrada com um grupo de amigos para levar o filho de volta para o Algarve.

Caso de polícia

A sua presenças nas imediações das instalações do programa, na Venda do Pinheiro, fez-se notar dentro da Casa, mas cá fora gerou-se alguma confusão, ao ponto de a polícia ter sido chamada ao local. “Sim, a polícia esteve lá, mas não sei quem a chamou. Se calhar, se ligar para os fãs da Helena eles sabem”, riposta Paula à nossa revista e prossegue com o relato dos acontecimentos:

“Eu garanto que não estava lá mais ninguém, tirando eu e os meus amigos. Eu não fui lá fazer barulho nem fazer escândalo. Eu fui lá buscar o meu filho, porque vi-o a fazer as malas e fiquei desorientada. Se ele estava a fazer as malas era porque ia sair e tinha de lá estar alguém à espera dele. Fui para Lisboa para não deixar o meu filho sozinho na rua. Tinha medo que o deixassem sair sozinho, entregavam-no aos bichos cá fora.”

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Ainda sobre esse acontecimento, relatou: “Disse à Polícia que só tinha ido lá porque o meu filho estava desesperado e queria sair da Casa pelo que aconteceu no domingo anterior e nas nomeações desse dia. Não houve confusão com ninguém, não vi lá mais ninguém, era-mos 10 pessoas, eu não vi mais ninguém. Disseram-me que estiveram lá mais dois fãs da Helena que foram para provocar, mas a mim não me provocaram. Eu estava lá dentro, na entrada da sala da Gala. Os meus amigos é que ficaram a dizer ao Cláudio para sair, mas garanto que não vi lá mais ninguém. Se alguém viu, foram os amiguinhos que foram comigo, que são os amigos do Cláudio.”

Apesar de garantir que se deslocou ao local do jogo da TVI em paz, acabou por ter de encarar a polícia. “A GNR disse que falou com o meu filho ao telemóvel, eu não acreditei e continuo sem acreditar. Disse ao GNR que eu é que devia falar com o meu filho e não ele. Queria que o meu filho me dissesse se queria ou não ficar na Casa. Se ele dissesse que queria ficar, ia-me embora na santa paz, porque não fui lá para fazer mal a ninguém. O GNR disse que o meu filho disse-lhe que queria a família tranquila e que, como tinha o passaporte, queria ficar até à final.”

No seguimento destas explicações, Paula continuou em tom acusatório: “Depois, vi o meu filho sair muito triste do Confessionário e meio apagado. E não gostei do que vi. O meu filho não toma medicação nenhuma cá fora, mas tenho quase a certeza que o meu filho é sedado com calmantes lá dentro. Não posso prová-lo, mas tenho quase a certeza, porque ele entra de uma forma no Confessionário e sai de lá completamente diferente.”

Feito “refém”

A mãe do dançarino mantém-se segura das suas convicções: “Se o meu filho tivesse feito o que a Helena fez (agressão), ele estava cá fora comigo. Ele está revoltado com aquilo tudo, mas não pode vir embora porque eles não querem. Porque ele é a audiência do jogo desde o início, ele, a Carla e a dona Helena. São os protagonistas do jogo. Nem sei porquê que há lá mais concorrentes, porque a Casa fazia-se só com eles os três. Não sei para quê que foram 21 lá para dentro.”

Por tudo isso, Paula desabafa uma vez mais: “Continuo a ver o meu filho triste e revoltado. Se a Helena não saiu, podiam ter deixado que ele saísse, viesse fazer a vida dele cá fora. Disseram-me que ele tentou trepar aquilo na quarta-feira, mas não sei, eu estava do outro lado, não sei de nada. Estou revoltada. Os outros jogos que vi não eram assim.”

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Sobre a agressão de que Cláudio A. foi alvo, constatou: “Eu não teria reagido como ele reagiu. O meu filho ficou com cara de assustado, mas o que passou para fora foi que ele é que começou a confusão. O Cláudio estava na dele, amedrontado no jardim a dizer à namorada que não ia ficar assim, como quem diz ‘tu vais ver que vão fazer mais confusão’, mas o que passou para fora foi que eles tinham tudo preparado para gerar este problema. Eu não vejo isso assim, nem como mãe, nem como amiga. O que eu percebi é que ele estava amedrontado porque sabia que vinha mais confusão. E foi o que a Helena fez.”

A mensagem no papel

Já este sábado, Cláudio A. esteve envolvido em novo momento polémico, ao ter encontrado, na Casa, um papel com a seguinte mensagem: “Cláudio tens que sair, o teu ex-foi para a Suíça”. E Paula não tem dúvidas de quem enviou esse papel para dentro da CdS: “São os fãs da Helena que estão a fazer isso. Tenho a certeza absoluta, os amigos do Cláudio não fariam isso, porque o conhecem e sabem que essa mensagem não faz sentido.”

De resto, Paula admite à nossa revista que o comportamento do filho dentro do programa não está a ser normal: “Ele é uma pessoa muito querida no Algarve, é amigo de toda a gente e todos os que o conhecem percebem que ele não está a ser lá dentro a pessoa que é cá fora. Fui eu que o criei e sei que aquele não é o meu filho. Eu até disse à diretora do programa que não o deixam sair porque ele é que dá audiência. Se ele sai o jogo morre e eles não querem isso.”

Medo e ameaças

A terminar, Paula garante que as ameaças que o seu filho tem recebido, seja nas redes sociais, nos aviões que sobrevoam a Casa ou nas pessoas que vão lá gritar, estendem-se a ela própria: “Também me ameaçam a mim. O meu filho tem ameaças de morte no Facebook. Graças a Deus eu não tenho redes sociais, caso contrário dava em louca e nem saía à rua. Já nem respirava. Quando o meu filho saísse, já não tinha mãe para abraçar.”

Por isso, teme o dia em que o programa acabe: “Ninguém imagina o que se vai passar, o que pode acontecer quando ele sair de lá. Porque ele é um menino frágil.”