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Gonçalo Amaral absolvido no caso Maddie

Depois de largos meses de luta, o ex-inspetor da PJ viu revogada a sentença do Tribunal da 1.ª Vara Cível de Lisboa, sendo assim absolvido no caso que o opõe aos pais de Maddie.

“O Tribunal da Relação julgou totalmente improcedente a acção movida pelo casal McCann, por não provada, absolvendo Gonçalo Amaral relativamente a todos os pedidos contra ele formulados reconhecendo ao autor de “A Verdade da Mentira” o seu direito constitucional a exprimir a sua opinião”, pode ler-se no comunicado enviado pela editora à redações adiantando ainda a “anulação da proibição de comercialização do livro que resultara da sentença do Tribunal Cível”.

Nesse sentido a “Guerra e Paz Editores congratula-se com esta decisão que faz prevalecer o direito à informação e o direito à liberdade de expressão”.

Lembre-se que anteriormente aquela instância considerou que Gonçalo Amaral agiu “licitamente” ao escrever no seu livro onde foi investigada a tese da PJ de que os pais de Maddie McCann seriam responsáveis pelo seu desaparecimento, no Algarve, em 3 de maio de 2007, que aconteceu depois de ter sido deixada sozinha com os seus dois irmãos no apartamento algarvio onde a família passava férias.

Quase dez anos depois, ainda não é conhecido o destino da criança, que, na altura do desaparecimento, tinha apenas três anos.

Com a nova decisão do tribunal, o ex-inspetor da PJ vê-se assim livre de pagar 500 mil euros aos pais de Maddie. O casal já fez saber que vai recorrer para o Supremo.

O livro «A Verdade da Mentira», da autoria de Gonçalo Amaral regressará na próxima semana às livrarias portuguesas.