Cultura

“Os gatos não têm vertigens” domina prémios Sophia 2015

“Os gatos não têm vertigens”, do realizador António-Pedro Vasconcelos, venceu na noite de quinta-feira, dia 2, nove das 15 categorias em que estava nomeado para os prémios Sophia 2015, numa cerimónia que decorreu no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

O filme conquistou os quatro principais prémios, incluindo o de melhor filme, melhor realizador e melhor atriz (Maria do Céu Guerra) e ator (João Jesus) principais. Além disso, venceu nas categorias de melhor argumento original (Tiago Santos), melhor banda sonora original (Luís Cília), melhor canção original, com o tema “Clandestinos do Amor”, de Ana Moura, de melhor montagem (Pedro Ribeiro) e melhor som (Vasco Pedroso, Branko Neskov e Elsa Ferreira).

Já “Os Maias – Cenas da vida romântica”, de João Botelho, visto nos cinemas por mais de 114 mil espetadores em 2014, venceu em sete categorias, incluindo melhor ator e atriz secundários, atribuídos a João Perry e Maria João Pinho. Também venceu os galardões de melhor direção artística (Silvia Graboeski), melhor direção de fotografia (João Ribeiro), melhor caraterização (Sano de Perpessac), melhor maquilhagem e cabelos (Sano de Perpessac) e de melhor guarda-roupa (Sílvia Graboeski).

O prémio de melhor curta-metragem-documentário coube a “O Meu Outro País”, de Solveig Nordlund, e o de melhor documentário em longa-metragem foi entregue ao filme “E agora? Lembra-me”, de Joaquim Pinto.

A cerimónia ficou ainda marcada pela homenagem da Academia Portuguesa de Cinema a Manoel de Oliveira, exibindo passagens de filmes da vasta obra do realizador, que faleceu quinta-feira, na sua casa no Porto, aos 106 anos. Antes do início do evento de entrega dos prémios Sophia 2015, a academia evocou a vida e obra do cineasta com a passagem de alguns filmes, como o “Aniki Bobó”, a primeira longa-metragem do realizador, de 1942.