O ator de 37 anos, encontra-se em coma, nos Cuidados Intensivos do Hospital de São José, em Lisboa, devido a uma pneumonia por aspiração, uma infeção respiratória grave.
Ângelo Rodrigues deu entrada na unidade de saúde no domingo. Recorde-se que há cinco anos o ator passou por um grave problema de saúde provocado por uma infeção que o obrigou a ser submetido a várias cirurgias e a um longo processo de fisioterapia e tratamentos. Tal como em agosto de 2019, o artista nortenho volta a passar por um coma induzido.
Na noite anterior a ser hospitalizado, Ângelo Rodrigues terá estado numa festa, num espaço de diversão noturno da capital ,até tarde, avançou o CM. Depois de se ter divertido durante a noite, foi descansar para um hotel no centro de Lisboa mas, ainda na manhã de domingo, terá dado entrada nas urgências. Chegou ao hospital numa Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), depois de os meios de socorro terem sido chamados.
Apesar da gravidade da situação, o artista está estável, não corre risco de vida.
Pneumonia por aspiração
O tipo de pneumonia que provocou a hospitalização de Ângelo Rodrigues deriva da aspiração de substâncias, como alimentos ou líquidos, eventualmente contaminados, saliva ou até conteúdo gástrico regurgitado ou vómito, que entra na via aérea e chega aos pulmões, gerando uma inflamação dos órgãos e, por fim, a infeção respiratória grave. Os sintomas surgem pouco tempo após a entrada de substâncias nos pulmões. Dores no peito, tosse, falta de ar, febre e cansaço, confusão mental, são os principais sintomas.
Quem tem maior risco
A pneumonia por aspiração é mais comum nas seguintes situações:
Pessoas sonolentas e com diminuição dos reflexos durante longos períodos devido a medicação, doença prolongada e debilitante, cirurgia
Coma e outras alterações graves do estado de consciência
Ter sido submetido a anestesia geral
Pessoas que têm dificuldade em tossir ou engolir (disfagia)
Consumo de álcool em excesso ou consumo de drogas
Pessoas idosas e debilitadas
Estados de imunodepressão
Crianças pequenas, sobretudo crianças com doença crónica e com menos de 5 anos
Foto: Reprodução Instagram Ângelo Rodrigues