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Ângela Ferreira está grávida do marido que morreu em 2019

Hoje finalmente partilho com todos vocês a tão desejada notícia“, começou por dizer, nas redes sociais, Ângela Ferreira, a mulher que deu a cara pela luta da legalização da inseminação pós-morte em Portugal.

Foram anos de luta para aqui chegar, o processo foi longo e doloroso… mas finalmente conseguimos! É com uma alegria enorme e com o coração cheio que hoje partilho que agora batem dois corações dentro de mim“, revelou Ângela, de 34 anos, feliz por estar grávida do marido, Hugo, que morreu em 2019 de cancro, quando tinha apenas 29 anos.

Este era um sonho também de Hugo, que deixou escrito que queria que a mulher tivesse um filho com o sémen que criopreservou em vida no Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto.

Após o seu falecimento, a viúva teve que lutar pelo direito à inseminação pós-morte.

Na altura, mais de 100 mil pessoas juntaram-se a esta causa e assinaram uma petição que obrigou a Assembleia da República a discutir a alteração à lei. Depois de um veto do Presidente da República, a nova lei da procriação medicamente assistida, conhecida como “Inseminação post mortem”, entrou em vigor em novembro do ano passado.

Agora, a futura mamã agradece – na legenda de um vídeo que lembra parte desta história – “a todos” os que a  ajudaram “a chegar até aqui“.