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Homenagem sentida no “até já” marca funeral de Zé Pedro

O povo saiu à rua para se despedir do guitarrista dos Xutos & Pontapés, este sábado, em Lisboa. Entre o antigo Museu dos Coches onde decorreu o velório e o Mosteiros dos Jerónimos onde foi celebrada a missa de corpo presente, centenas de pessoais aplaudiram e cantaram o tema “Homem do Lema”.

Passavam quinze minutos da uma da tarde quando a urna com o corpo de Zé Pedro saiu à rua, cerca de uma hora depois de ter sido fechada na presença apenas da família e amigos mais próximos.

Nessa altura, na rua, começou-se a ouvir a famosa música da banca a que o malogrado artista pertencia, acompanhando o trajeto do caixão, numa homenagem sentida a quem deixará saudades.

Até aos Jerónimos, outros populares se juntaram na berma, enquanto os turistas, alheios à atualidade nacional, mas tocados pela emoção reinante, se interrogavam sobre quem tinha falecido.

Num “até já”, muitas foram as figuras públicas que se juntaram ao funeral. Afinal, “o Zé Pedro era um dos melhores de nós”, frisou o músico Adolfo Luxuria Canibal enquanto, por perto, Jorge Palma era o rosto da desolação.

“Para sempre” é o que mais se ouviu nesta hora de pesar e será assim a ligação de Cristina Avides Moreira, a viúva, que se despediu fisicamente do amor da sua vida rodeada do filho, Vasco Araújo, e de quem acompanhou, de perto, o seu casamento com Zé Pedro.

O sorriso ficará para sempre eternizado na memória de todos os que idolatraram o inegável “Homem do Leme” cuja saúde há muito o tinha tramado, acabando por ser fatal aos 61 anos. Veja as fotos:

Fotos: César Lomba