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Família de Guardiola sentiu de perto o terror do atentado em Manchester

Sempre que acontece uma tragédia como a desta segunda-feira à noite, 22 de maio, há inevitavelmente histórias de quem estava no local, escapou por pouco ou que era para estar no mesmo sítio.

Uma dessas histórias é a da mulher e das duas filhas do treinador espanhol Pep Guardiola, que estavam presentes no concerto de Ariana Grande, em Manchester, que foi alvo de um atentado terrorista.

Cristina Serra e as jovens Valentina e Maria estavam na Manchester Arena quando um terrorista se fez explodir, provocando a morte a 21 pessoas e a sua própria, além de causar 59 feridos, na sua maioria crianças e adolescentes.

A família do treinador do Manchester City e antigo técnico do Barcelona escapou ilesa ao atentado. “Estou em estado de choque. Não posso acreditar no que aconteceu na última noite. Minhas profundas condolências”, escreveu Guardiola nas redes sociais.

De acordo com a polícia de Manchester, a explosão no exterior da arena, com capacidade para 21 mil pessoas, foi causada por um homem que detonou uma bomba caseira. O ataque foi reivindicado pelo DAESH, mas a polícia ainda está a apurar se o bombista pertencia de facto a uma rede.

Entretanto as autoridades britânicas já revelaram o nome do autor do ataque e dizem que procuram mais cúmplices além daquele, de 23 anos, que já foi detido esta terça-feira de manhã. O autor do atentado é Salman Abedi, de 23 anos, referenciado pelas autoridades antes do ataque. Era britânico, de origem líbia.

Guardiola, grande rival de José Mourinho, treinava o Barcelona quando o português estava no Real Madrid. O espanhol saiu do clube por estar desgastado com as guerras com o Mourinho. Esta época, anos depois de tudo isto, reencontraram-se como rivais em Inglaterra. Pepe está no Manchester City e ‘The Special One’ no Manchester United, sendo que a sua relação está agora bastante melhor.

Mourinho também já enviou as suas condolências às vítimas e famílias.

O Manchester United enviou um comunicado onde informa que a loja de Old Trafford, o museu, o café e a tour ao estádio “estão hoje todos fechados ao público”.

E como estamos em terras de Sua Majestade, que no espaço de dois meses já teve dois atentados terroristas (o outro foi na ponte de Westminster), a Rainha Isabel II também já enviou as condolências.

“A nação inteira ficou chocada com as mortes e ferimentos de tantas pessoas, adultos e crianças, que tinham acabado de desfrutar de um concerto, em Manchester na noite passada”, disse em comunicado, apelidando o ataque de “evento terrível” e “ato de barbaridade”.

Fotos: Instagram