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Começou o julgamento que opõe Bárbara Guimarães a Manuel Maria Carrilho

Faltavam poucos minutos para as 14 horas quando Manuel Maria Carrilho chegou esta sexta-feira, dia 12, ao Campus da Justiça no Parque das Nações, acompanhado pelo advogado Paulo Sá e Cunha, para marcar presença no julgamento por alegada violência doméstica e difamação contra a sua ex-mulher, Bárbara Guimarães.

À entrada o antigo ministro da Cultura mostrou-se “tranquilo” e salientou a esperança de “que se faça justiça”. Questionado sobre o facto de Dinis Maria, de 11 anos, ter sido chamado enquanto testemunha, Carrilho afirmou que essa foi uma “decisão da mãe” ao afirmar que “ele havia estado presente” em alguns dos episódios de violência.

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Logo depois, chegou a apresentadora acompanhada pelo seu advogado, Pedro Reis. Bárbara Guimarães, por seu turno, optou por não prestar qualquer declaração à comunicação social, remetendo-se ao silêncio.

No processo de que é alvo, o ex-ministro é acusado de, na noite de 23 de agosto de 2013, ter pegado numa faca de cozinha, apontando-a a Bárbara Guimarães, que estava com a filha ao colo, ameaçando matá-la, a si e aos filhos, assim como a si mesmo.

Antes deste episódio, a acusação afirma que já teriam existido agressões, como socos e pontapés, sobre as quais a apresentadora não terá apresentado queixa “por vergonha”.

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Numa outra situação, Carrilho terá fotografado a ex-mulher no banho, ameaçando publicar as imagens na internet, antes de a pontapear e de a entalar numa porta.

Lembre-se que Manuel Maria Carilho e Bárbara separaram-se em 2013, após um casamento de mais de dez anos do qual nasceram dois filhos, Dinis Maria de 11 anos e Carlota de cinco.

Mais de 70 testemunhas serão ouvidas neste processo, no qual a apresentador da SIC pede 60 mil euros de indemnização.

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Fotos: Alexandra Martins do Vale