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Obama quer destruir o Estado Islâmico

O presidente dos Estados Unidos falou na madrugada desta segunda-feira, dia 7, à nação, a partir da Sala Oval, na Casa Branca, para dizer que vai “destruir” o Estado Islâmico.

Barack Obama começou por falar no ataque de San Bernardino, na semana passada, que causou 14 mortos: “Foi um ato de terrorismo concebido para matar inocentes”. No entanto, o líder norte-americano defendeu que o ato não foi cometido por elementos do Daesh. “Continuamos sem ter indicações de que os autores do ataque tenham sido recrutados pelo Estado Islâmico”, disse.

Porém, foi perentório: “Estamos em guerra com o terrorismo”. “Vamos destruir o Estado Islâmico e todas as ameaças de terrorismo que nos ponham em causa. E vou dizer-vos como”, acrescentou.

“As nossas forças militares vão continuar a perseguir todos os focos de terrorismo onde quer que estejam. Vamos continuar a dar formação e equipamento às forças sírias que estão no terreno”, apontou o presidente, referindo ainda vai continuar “a trabalhar com países aliados para barrar o financiamento ao Estado Islâmico e limitar-lhes a capacidade de recrutamento”.

Barack Obama revelou a intenção de não enviar forças terrestres para combater os terroristas islâmicos, negando-se a entrar numa “longa e dispendiosa guerra no terreno”.

Para o líder estes são ataques contra as democracias ocidentais mas “a liberdade é mais poderosa do que o medo”. Os Estados Unidos encontram-se “no lado certo da história” e vão vencer o terrorismo ‘jihadista'”, sublinhou.

Além disso, aproveitou para apelar ao Congresso para apertar o controlo da venda de armas após o ataque de quarta-feira na Califórnia, já que o casal de “terroristas” obteve as armas de forma legal.