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“Distração” e “falta de dinheiro” são argumentos de Passos Coelho para não ter pago imposto

Depois das dívida de 2.880,26 euros à Segurança Social, referente ao período de outubro de 1999 e setembro de 2004, Pedro Passos Coelho está no centro de uma nova polémica.

Soube-se, entretanto, que o primeiro-ministro teve cinco processos de execução fiscal, de 2003 a 2007, por supostos atrasos na entrega da declaração de IRS, no valor aproximado de seis mil euros. Durante este tempo, Passos era trabalhador independente em várias empresas.

“Houve anos em que entreguei declarações e pagamentos fora de prazo com coima e juros, umas vezes por distração, outras por falta de dinheiro”, explicou o chefe do Governo ao jornal “SOL”.

O primeiro-ministro assumiu as falhas nos pagamentos, mas assegura que nunca obteve “qualquer tratamento de exceção”. Além disso, assegura que que nunca deixou “de saldar as contas, não recorrendo a contestação nem a manobras dilatórias”.

No entanto, o primeiro-ministro não adianta mais pormenores sobre o seu histórico fiscal em causa (entre 2003 e 2007): “Não guardo memória dos números de processo nem de valores, já que nunca vi interesse em conservar papéis anos a fio, de situações que ficaram regularizadas”.