Luís Jardim, músico, percussionista, professor e produtor musical, morreu esta sexta-feira, 4 de julho, dia em que completava o seu 75º aniversário.
Natural da Madeira, Luís Jardim foi homenageado por Miguel Albuquerque, presidente da sua ilha, nas redes sociais.
“É com profunda tristeza que me despeço do meu querido amigo Luís Jardim. Natural da Madeira, o Luís foi muito mais do que um brilhante músico e produtor musical, foi uma pessoa generosa, talentosa e inspiradora.
Tive o privilégio de partilhar momentos com ele, e vi de perto o impacto que deixou no mundo da música, tanto em Portugal como além-fronteiras.
O Luís vive agora nas melodias que nos deixou e nas memórias que guardo com imensa gratidão. Partiu, mas nunca será esquecido. Que descanse em paz“, pode ler-se na mensagem partilhada.
Luís Jardim sofreu um enfarte na casa que tinha no Cadaval, arredores de Lisboa. O óbito foi declarado no local.
A sua vida foi dedicada à música. Nos anos 60 fez parte da banda Demónios Negros, na qual era guitarrista.
Mais tarde foi para Inglaterra onde, entre 1973 e 1977, formou um outro grupo musical – Rouge – que vendeu quatro milhões de discos.
Em ‘terras de Sua Majestade’ a carreira singra e começa a trabalhar com os grandes nomes como Tom Jones, Leo Sayer, David Bowie e Rolling Stones. Fez digressões com Tina Turner, George Michael e Rod Stewart e também lidou com Robbie Williams.
Trabalhou ainda com Paul McCartney, Tom Jones, The Bee Gees, Simple Minds, The Pretenders, Duran Duran e muitos outros faziam parte do seu curriculum e que tantas vezes gostava de mencionar.
Em Portugal, foi como jurado dos programas de talentos da SIC ‘Ídolos’, e A ‘Tua Cara Não Me é Estranha’, na TVI, que ficou mais conhecido.