Filha de Gilberto Gil, sobrinha de Caetano Veloso, afilhada de Gal Costa, Preta Gil morreu este domingo aos 50 anos, num hospital nos Estados Unidos onde estava internada desde maio. A cantora lutava há mais de dois anos contra um cancro colorretal.
Em janeiro de 2023, foi diagnosticada com o cancro, passou por cirurgias e tratamentos de quimioterapia e radioterapia e chegou a pensar que a doença estava em remissão. Em agosto de 2024, anunciou que o cancro havia regressado em diferentes partes do corpo.
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Preta Gil deixou a carreira de produtora e publicitária e decidiu pela carreira de cantora aos 29 anos, quando lançou o seu primeiro álbum. “Prêt-à Porter” traz o hit “Sinais de Fogo”, uma composição de Ana Carolina feita especialmente para Preta. O disco tinha a cantora nua na capa.
Em 2017 lançou o sexto e último álbum, distribuído apenas em versão digital. “Todas as Cores” tem participação de Pabllo Vittar, Marília Mendonça e Gal Costa, além de incluir a canção “Botando a fila para andar”, composição de Ana Carolina.
Em 2021 gravou a música “Meu Xodó” em parceria com o filho.
Em 2024, lançou a autobiografia Preta Gil: Os Primeiros 50, publicada por ocasião do seu 50.º aniversário. Na mesma altura, chegou a subir ao palco com o pai em alguns concertos da sua digressão de despedida, interrompendo posteriormente a participação devido ao agravamento do estado de saúde.
Foi apresentadora de televisão e participou em várias telenovelas, mantendo ainda uma animado bloco de carnaval conhecido como “Bloco da Preta”.
Preta Gil foi mãe aos 22 anos de Francisco, fruto da relação com o actor Otávio Müller. Teve três casamentos ao longo da vida: com o realizador Rafael Dragaud, o mergulhador Carlos Henrique Lima e o personal trainer Rodrigo Godoy. Deixa o filho de 28 anos e a neta, de 7 anos.
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