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António Costa mostra o seu lado mais privado em “O Programa da Cristina”

O primeiro-ministro António Costa foi o convidado especial desta terça-feira de Carnaval de “O Programa da Cristina”.

A apresentadora surpreendeu o chefe do governo e atual secretário-geral do Partido Socialista, com a presença da mulher, Fernanda Tadeu, dos filhos Pedro e Catarina e também da nora, Sara Rocha. Uma reunião familiar que acabou com o primeiro-ministro de avental a preparar uma cataplana de peixe.

António Costa deu a conhecer um pouco da sua vida pessoal, com Fernanda Tadeu a contar como começou a relação entre os dois.

O namoro começou cerca de dez anos depois de se conhecerem. “Antes disso eramos amigos”, explicou a mulher do político. As coisas foram acontecendo naturalmente, e o casamento foi celebrado de forma descontraída, contou a primeira-dama: “Fomos com os padrinhos ao registo civil, depois fomos ao banco levantar dinheiro e fomos todos comer um hambúrguer”.

António Costa falou dos seus tempos de infância e de como era raro, na altura, ser filho de pais divorciados. “Na escola lembro-me de que era diferente. Hoje é ao contrário. Naquela altura quando andava na escola primária havia dois filhos de pais separados. Mas na altura era um bocadinho estigmatizante”, confessou.

Recordou que não era propriamente o aluno mais disciplinado. “Fiz (asneiras), com certeza, com as reguadas que eu levava”, contou, explicando que, na verdade, era também mal-entendido. “Há um sorriso que eu tenho que é muito irritante e que nunca consegui corrigir. E os professores às vezes julgavam que esse sorriso era uma forma de estar a gozar com eles”. “Há um sorriso com o qual as pessoas não simpatizam”, sublinhou.

A harmonia familiar foi ilustrada com os filhos e a nora de Fernanda e Costa a prepararem a mesa para o almoço. Os mais jovens da família explicaram que o facto de o patriarca ser primeiro-ministro em nada influenciou as suas vidas: “Desde que éramos miúdos, ele já estava ligado à política. Nós não nos lembramos de outra realidade. Mesmo os problemas que surgem deste facto, são coisas que para nós estão ultrapassadas, fazem parte da vida de sempre”.