Moda

Lenda da Chanel foi cremada e cinzas misturadas com as do seu único e verdadeiro amor

Na última terça-feira, 19 de fevereiro, o mundo da moda lamentou a perda de Karl Lagerfeld. O ‘fashion kaiser’ morreu aos 85 anos, em Paris, vítima de um cancro no pâncreas.

Três dias depois, foram muitos aqueles que fizeram questão de prestar a última homenagem a Karl Lagerfeld, em Mont-Valerien, um crematório perto de Paris, em Nanterre, em Hauts-de-Seine.

Pouco antes das três da tarde o carro funerário que levava o cadáver do estilista entrou na casa funerária, onde a família e amigos estavam reunidos. Depois de uma breve cerimónia, o corpo foi cremado, um desejo que Lagerfeld tinha deixado claro em entrevistas: “Eu não gosto de funerais, quero manter a minha última imagem na memória das pessoas”.

Entre os presentes esteve o menino, que a par da gata Choupette, poderá ser herdeiro de Karl. Hudson Kroenig, de 11 anos, filho do modelo Brad Kroenig, era o afilhado do Kaiser, que tivemos inúmeras vezes a oportunidade de ver no final dos desfiles.

Virginie Viard, o braço direito do designer há mais de 30 anos e atualmente diretora criativa da Maison, esteve presente como era esperado, assim como Carolina do Mónaco, Charlotte e Andrea Casiraghi, as top models Natalia Vodianova e Sasha Pivovarova, Anna Wintour, Inès de la Fressange, e Choupette, a gata de Karl Lagerfeld, a quem legou grande parte da sua fortuna. O empresário Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, e o principal executivo da Dior, Sidney Toledano, foram outras das personalidades presentes na cremação.

Foi a vontade de Karl Lagerfeld
Eu não gosto de funerais, quero manter a minha última imagem na memória das pessoas. Eu assinei documentos para exigir que ninguém me visse morto”. Para além disso, numa entrevista à revista “Number”, o designer deixou claro que queria que as suas “cinzas se misturassem” com as de sua mãe, o seu único verdadeiro amor. Veja o vídeo: