Saúde & bem-estar

Saiba o que fazer caso sofra do mesmo problema que Kate Middleton

Cerca de 80% das mulheres sentem enjoos nas primeiras sete semanas da gravidez, mas só entre 1 a 3% sofre de hiperémese gravídica, uma condição que provoca náuseas e vómitos intensos e frequentes.

Se faz parte dessa pequena percentagem, saiba que não está sozinha. A Duquesa de Cambridge também sofre de Hyperemesis Gravidarum e já vai na terceira gravidez. Nas duas gestações anteriores, Kate até teve de ser hospitalizada e cancelar a agenda por causa disso.

A hiperémese gravídica é uma patologia que tem a ver com as mudanças hormonais que ocorrem na mulher quando ela engravida e que resulta em vómitos excessivos e contínuos nas primeiras 12 semanas de gestação.

Se os vómitos excessivos não forem tratados, podem levar à perda de peso, de nutrientes e eletrólitos.

Uma das causas desses vómitos é a hormona gonadotrofínico coriónico humano (também chamada de beta-hCG). Isso ocorre uma vez que o embrião começa a evoluir, ou seja por volta do 10º dia de gravidez.

Só no segundo trimestre de gestação é que desaparecem os vómitos. Isto porque só a partir das 12 semanas a hormona beta-hCG se reduz ou a mulher começa a acostumar-se a ela. Ainda assim pode haver grávidas que mantenham esse quadro de vómitos até ao dia do parto.

Os principais sintomas são as náuseas e os vómitos intensos e frequentes, que causam desconforto à gestante, dificultando a rotina.

O tratamento consiste em alterações nutricionais básicas, como alimentar-se de forma fracionada, aos poucos e frequentemente, com alimentos frios e secos, que causam menos enjoo.

A ingestão de líquidos também é importante para evitar a desidratação. Além disso, a adição de limão na água e gengibre na alimentação (que pode ser a partir de suplemento ou fonte alimentar) também ajuda.

Caso a alimentação não seja o suficiente para evitar o mal-estar, a desnutrição e as dores que podem surgir com o esforço ao vomitar, o médico pode indicar medicamentos específicos para as náuseas, como antieméticos e anti-histamínicos.

A condição não é capaz de afetar o feto diretamente, mas quem acaba por sofrer mais é a própria mãe, também pelo fator emocional.