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Bolo-rei da Duvália mantém tradição de sucesso

Catalogado como o melhor da Invicta e arredores, o bolo-rei enche por estes dias a Duvália. As encomendas são muitas e a excelência do atendimento causa um frenesim já obrigatório na quadra natalícia.

Simboliza as prendas que os os três Reis Magos levaram ao menino Jesus: a côdea simboliza o ouro, as frutas cristalizadas representam a mirra e o aroma o incenso.

Em pleno Campo Alegre, no Porto, a confeitaria é frequentada por pessoas de todo o país e “as filas continuam”. “Acho que, de ano para ano, cada vez está pior, mas tentamos organizar-nos cada vez mais para que esperem o menos tempo possível. É a tradição, se não houver fila é que é mau”, garante o anfitrião, José António Pinto.

O espaço pertence há 33 anos à família Pinto que, não muito longe, tem ainda a Petúlia, essa com portas abertas ainda antes do 25 de Abril, também com o bolo-rei entre as especialidades.

Aliás, “a receita e os ingredientes são os mesmos, com o toque personificado de cada chef”, revela José António. No final, “não competimos, completamos-nos”, assegura o patrão, lembrando que fazem “bolo-rei todo o ano”.

“Está sempre a sair, mas é evidente que, tanto na Páscoa como no Natal, são quantidades muito maiores, quantidades largas de quilos que não dá para contabilizar. Chegamos a um ponto que já não conseguimos contar, felizmente tem corrido bem, as pessoas gostam e a receita e a tradição são para manter”.

Toninho, como é tratado pelos clientes da casa, diz que se esquece do segredo sempre que o questionam sobre o que faz do doce tão especial, mas a junção perfeita entre a tradição do processo de fabrico e a “frescura da matéria prima utilizada” é essencial. E para quem não gosta de frutas cristalizadas, “temos também a variedade do bolo rainha que é só com frutos secos, pinhões, amêndoas e nozes”, soma, abrindo o apetite até aos mais céticos.

O leque de sugestões para as festas natalícias estende-se ainda a outras iguarias como “o pão de ló, a trouxa de ovos, a lampreia de ovos, o tronco de Natal, os pingos de tochas e todas as variedades de doces de ovos, tudo fabrico próprio”.

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