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David Bowie escolheu morrer por eutanásia

Oito meses depois da morte do cantor, veem a lume novos desenvolvimentos sobre as últimas horas de Bowie.

Segundo a amiga de longa data do artista, Lesley-Ann Jones, o músico – que faleceu a 10 de janeiro, dois dias depois de ter completado 69 anos – pode afinal ter optado pela prática da eutanásia (morte medicamente assistida), depois de uma longa batalha contra o cancro.

A biógrafa e jornalista inglesa que acompanhou David em várias digressões afirma ter reunido provas suficientes que comprovam a sua teoria.

“Já conversei com várias pessoas que sugeriram que a morte dele terá sido o resultado de suicídio assistido. Quem o ajudou e como isso foi feito acho que jamais será revelado. Tenho a certeza que ele não envolveu familiares e amigos para que eles ficassem protegidos”, revelou Lesley-Ann Jones em entrevista ao Daily Mail.

“Dois singles lançados quase em simultâneo, o maior disco da sua carreira lançado no dia de anos e a sua morte dois dias depois, eu acho que nada disto é coincidência”, acrescentou sublinhando que “David sempre controlou tudo à sua volta ao longo da carreira por isso não é improvável que o tenha feito também em relação à forma como queria morrer”.

Recorde-se que depois do lançamento do derradeiro disco de Bowie, ‘Blackstar’, cuja temática andava muito em torno da morte, alguns críticos escreveram que não se tratava de uma mera coincidência, sugerindo que o músico havia planeado tudo ao mais ínfimo pormenor.

Também o produtor Simon Napier-Bell acredita que tudo foi ‘orquestrado’ pelo cantor sabendo que se encontrava em fase terminal. Simon defende ainda que as últimas fotografias de David Bowie, onde aparece sorridente, de chapéu e com um elegante fato preto, foram “um ato deliberado”: “Ele queria ser recordado assim: feliz e otimista!”

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Teorias que ganham força perante as afirmações do produtor Tony Visconti, que trabalhou com o malogrado músico no seu último trabalho e era presença assídua na casa da família de Bowie, logo após o derradeiro momento: “Ele sempre fez o que quis. E quis fazer isto desta forma, da melhor forma. A sua morte não foi diferente da sua vida, uma obra de arte”.