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Carlos Costa responde às críticas e reacende polémica em torno de ‘Tequila’

Depois de passar pelos ‘Ídolos’, da SIC, e pelo ‘The Voice’, na RTP, ter lançado um trabalho discográfico em 2013, de entrar n’ ‘A Quinta’, da TVI, Carlos Costa voltou às luzes da ribalta de uma forma irreverente e ousada ao divulgar o seu último trabalho intitulado de ‘Tequila’.

O videoclipe marcou pela diferença e não deixou ninguém indiferente, de tal forma que, para além do milhão de visualizações, “choveram” comentário e críticas nas redes sociais e o nome do cantor foi ‘topic trend’ no Twitter por dois dias consecutivos após o lançamento do vídeo da música.

Perante toda esta polémica, Carlos decidiu não ficar calado e partilhar um vídeo na sua página de Facebook onde põe tudo ‘em pratos limpos’.

Com uma linguagem mordaz, o rapaz começa por afimar que não julga ninguém e até percebe quem não compreende a sua linguagem artística. No entanto, “é muito grave ler comentários que me tentam ofender pela minha orientação sexual. No fundo os gays não têm culpa nenhuma das loucuras das minhas personagens”, sublinha, avisando ainda que “se me querem ofender não usem a homossexualidade para isso, só vos fica mal a vocês pois estamos no século XXI”.

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“Nunca quis representar a comunidade gay, nem me acho digno disso, pois na verdade não passo de um pseudo famoso de terceira linha”, confessa acrescentando que “ser gay não tem nada a ver” com o seu trabalho e que durante a sua carreira teve de “lutar o dobro, pois ninguém acreditava ou acredita” nele. “Será que valho menos enquanto cantor e artista apenas por me expressar de forma diferente?”, questiona.

No meio de defesas e acusações, o músico chega mesmo a revelar que recebeu fotos de homens nus “enviadas pelos maridos de algumas das mulheres que o seguem – e criticam! – nas redes sociais”.

Nesta quase “guerra de sexos”, nem a comunidade gay escapou às críticas mordazes de Carlos Costa. “A maior parte deles limita-se a dizer que eu sou a vergonha da comunidade LGBT [lésbicas, gays, transexuais e homossexuais]. Se não existissem pessoas extremistas como eu, que chocam mentalidades, ainda havia muito ‘armariozinho fechado’”, acusa em tom irónico.

Ciente que é odiado por muitos, até por aqueles que lhe dão “palmadinhas nas costas”, e apesar de todas as adversidades que tem atravessado desde que saltou para as luzes da ribalta, o cantor garante que “veio para ficar” e que as pessoas terão de se começar a “habituar-se à ideia”, afinal “em Portugal não há um filho da mãe que não saiba quem é Carlos Costa”.

Veja as declarações do músico na íntegra: