Tozé Santos e Sá

Advogado

Luta!

A angústia das gerações recentes, perdidas na solidão ou de mal consigo próprias, leva a que uns tudo aceitem e que outros contra tudo se revoltem.

As causas nem sempre são próprias. Entre outras coisas, tem de se aprender a lutar contra o conflito de se ter sido educada para se ser mãe e de se ter sido educado para ser filho. Ora tal, dificilmente se conjuga e mal se adapta.

Ajuda ainda terem sido educadas para conhecer um homem, salvo as que já vêm de curriculum familiar, e agora conhecem vários homens, mesmo em idade precoce.

E fala-se de feminismo quando o mundo, a vida, devia ser um lugar feliz.

A emancipação da mulher é feita de forma errática, com a mentalidade antiga em corpos modernos, perda das vergonhas nas separações e rodagem no conta quilómetros acrescentando a desnecessidade de casar para se abandonar a casa patriarcal.

Ligam mais aos pormenores dizem. Querem continuar a ser princesas, com tratamento condigno e diferenciado, não abdicando deste principio como exigência básica, mesmo quando reclamam igualdade desigual.

Bem como não abdicam de um futuro seguro. Segurança que sempre foi o mote desde os tempos mais remotos da antiguidade. E a necessidade absoluta do ser pela segurança e regalias leva-as, não raras vezes, a vender a alma.

Nada como ter um namorado famoso para chegar a apresentadora de televisão sem ir a certos castings fora de horas, ou para ter uma música em novela. Ter um blog, às vezes também resulta e sempre se aproveita para esconder o lixo, fazendo sobressair lugares comuns, ganhar presentinhos ou disseminar a doutrina do faz o que eu digo e não o que eu faço… Que dizer, é tao antigo e com os mesmos atributos das meninas que ganham a vida nas esquinas.

Saber ser, saber fazer, reproduzir acções mais do que palavras e ter valores deveria ser o mais importante, mais importante que sobreviver a todo o custo.

Vou ali, tirar um apontamento… Até terça!