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Vídeo: Se fosse refugiado o que levaria na mochila?

E se tivesse de partir para fugir da guerra? Se fosse refugiado? O que levaria na mochila?
O desafio foi lançado pela Plataforma de Apoio aos Refugiados e quer saber o que levaria consigo se tivesse de partir só com uma mochila.

Promover a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro. Tentar compreender como se sente. Só assim o poderemos ajudar melhor – esta a ideia primordial da iniciativa da Plataforma de Apoio aos Refugiados.

Atento à realidade dos refugiados, Marcelo Rebelo de Sousa, aderiu à campanha “E se fosse eu?”, e para marcar o inicio desta parceria, o chefe de Estado estará presente,esta quarta-feira na escola Eça de Queirós, em Lisboa, juntamente com o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Segundo Rui Marques, o responsável da plataforma, o objetivo é “motivar a discussão nas escolas e nas famílias portuguesas para a realidade que é fazer caber a vida inteira numa mochila e com ela às costas fugir da guerra e da morte”. Para isso, os estabelecimentos de ensino, um pouco por todo o país, irão proporcionar aos seus alunos “uma sessão, na qual será emitido um vídeo, mostrando o pouco que os refugiados transportam consigo”, desafiando cada um dos presentes “a levar a sua mochila com os bens que transportaria caso fossem eles próprios os refugiados, devendo depois explicar o porquê daqueles objetos”.

A iniciativa «E se fosse eu?» da Plataforma de Apoio aos Refugiados é implementada em conjunto com a Direção Geral da Educação, Alto Comissariado para as Migrações e Conselho Nacional da Juventude e conta com o apoio de vária figuras públicas como Sílvia Rizzo e Rui Reininho.

Entretanto, a Grécia suspendeu a deportação de refugiados para a Turquia. Atenas quer mais tempo para poder registar todos os pedidos de asilo. A decisão surge depois de a Agência para os Refugiados das Nações Unidas ter denunciado irregularidades nas deportações.