O mundo vai acabar, cada vez há mais provas disso. Mas, convém manter alguma calma e não entrar de pés-juntos senão a expulsão pode ser óbvia e inevitável. Isto de matar etapas nunca deu muito bom resultado.~
Vamos falar de relações, de assumi-las e juntar os trapinhos antes de nos conhecermos minimamente…é coisa de contos de fadas ou como
ganhar o euromilhões.
Depois vêm as desavenças dizem que não se compatibilizam ou estão em estados de maturidade díspares. Se já compraram casa vêem-se obrigados a partilhar o mesmo tecto e despesas com quem já não desejam. Constroem um mundo a dois muito cedo e vão-se destruindo física e mentalmente.
Quando estão na meia-idade, então vale tudo, e adjacências. Com o cérebro já danificado, irrecuperavelmente, pelo muito que o estragaram em frustrações amorosas com medo da solidão, e falta de capacidade para estar só, as psicoses encarregam-se de encurtar caminhos.
Se bem que não faltam já os vacinados, cujos corpos já têm antidoto ao sofrimento. Passa rápido, talvez porque não o era tanto e, sem fazer período de nojo ou perdas de tempo avançam novamente de cabeça noutra aventura.
Consequências da dor do empurra, dor, sim, porque por pouco que se goste há sempre a dor do ego, pois não há campeões absolutos.
Já dando de barato o degredo dos que ainda não o são, destacam-se os que se encostam por contactos de emprego e se vão mantendo juntos até conseguirem, e nada tem a ver com o desespero económico, apenas com falta de caracter. Torna-se necessário adaptar, actualizando uma expressão brasileira que vem bem a propósito: “Mulher gosta é de dinheiro quem gosta de homem é gay”.
São os chamados românticos Pinóquio(s). Mentiras elevadas a verdades por quem quer acreditar. Hoje apaixono-me por raridades, pelo ser humano e não pelo corpo humano, embora este também não seja despiciendo. Quero um novo começo e não um final feliz.
Vou ali, apressado tirar um apontamento… Até terça!
