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Novas testemunhas acusam Michael Jackson de abuso sexual

As suspeitas de pedofilia assombraram a carreira de Michael Jackson e mesmo após a sua morte continuam a surgir acusações contra o rei da pop.

O tribunal de Los Angeles tem até amanhã, dia 7, para decidir se leva adiante as acusações do coreógrafo australiano Wade Robson, de 32 anos, e do americano James Safechuck, de 36 anos.

De acordo com o “New York Post” há novas provas contra o artista, entre as quais os 200 milhões de dólares (cerca de 185 milhões de euros) que Michael Jackson terá pago aos familiares de cerca de 20 crianças sobre as quais recaíram a dada altura suspeitas de abusos às mãos do cantor. Só no caso Jordan Chandler, fã que fez a primeira acusação contra o artista, este precisou desembolsar 40 milhões de dólares (cerca de 36 milhões de euros), em 1993. A inocência do músico só foi provada após a sua morte, quando o jovem disse ter mentido por ordem dos pais.

Wade Robson, de 32 anos, é coreógrafo de artistas como Justin Timberlake e Britney Spears. Quando era criança, conheceu Michael Jackson, e embora tenha chegado a afirmar em tribunal que não foi vítima de abusos, Wade mudou a sua posição em 2013 e diz mesmo que viveu “em negação durante 22 anos”. O coreógrafo contará em tribunal com o testemunho de uma antiga empregada de Michael Jackson, Blanca Francia, que confirma ter visto o cantor e a vítima a tomarem duche juntos, numa altura em que Wade tinha apenas nove anos.

Já James Safechuck , de 36 anos, conheceu o rei da pop quando tinha oito anos e participou num anúncio da Pepsi ao lado do cantor. O seu advogado defende que Safechuck terá sido abusado mais de 100 vezes. James contou que Jackson chegou a organizar uma cerimónia de casamento com o menino como noiva e deu-lhe uma certidão de casamento e uma aliança.